terça-feira, 6 de julho de 2010

Espaço do leitor - publique sua opinião.

Este BLOG é um espaço democraticamente concedido pelo Autor aos leitores
de A BÍBLIA E O BUSHIDO – A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, onde os mesmos
poderão manifestar suas opiniões sobre a referida obra.

O Autor não espera mesmo que as opiniões postadas pelos leitores sejam sempre
favoráveis ao seu ponto de vista na abordagem dos variados assuntos contidos no
livro.

Mas, considerando a forma respeitosa, sem preconceitos, ética e muito bem
fundamentada com que o Autor aborda os variados temas do Livro, espera ele dos
críticos idêntica postura em relação a sua composição literária.

Neste Blogger serão permitidos debates entre os leitores, sempre dentro da temática
de A BÍBLIA E O BUSHIDO – A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, desde que mantido
o mais elevado nível de respeito entre os postadores das mensagens, não cabendo
neste Fórum nenhuma nota de cunho ofensivo a quem quer que seja.

100 comentários:

  1. Insigne Mestre, Dr. Dárcio Lira:
    Ainda nesta noite, em um evento onde estive ministrando ao lado do nobre Deputado Caminha – membro da Academia Cearense de Letras, que ocupa a cadeira que foi de Clóvis Beviláqua – ouvi da parte daquele referencial de cultura e intelectualidade, elogios sobre a Obra.
    De minha parte também como modestíssimo escritor, desejo parabenizá-lo pelo livro, que, mesmo se não concordamos "in totum et totaliter", precisamos nos render à forma bem pesquisada, bem pensada e bem coligida com que as ideias estão ali expostas.
    Um abraço meu e de nosso Deputado.
    Seu irmão e admirador,
    Darckson Lira.

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  2. Um livro motivador, que nos inspira o desejo de seguir os bons costumes. Um leitura importante que nos reacorda para a prática da justiça, da coragem, do equilíbrio e da reverencia, mostrando que esses e outros valores não são tão abstratos e utópicos como a vida moderna por vezes nos faz pensar, e nos lembrando também que a vida só encontra sentido na harmonia com a dignidade.
    Deixo aqui meus parabéns ao autor.
    Dâmokles Lira

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  3. Mestre Dárcio nos brinda com seu conhecimento e experiência de vida, vida essa trilhada no caminho do Bushido. Aborda com coragem assuntos polêmicos, defendendo de forma fundamentada suas convicções. A forma de vida do samurai e sua perfeita adequação a "filosofia do evangelho" me chamou bastante atenção. Outro tema empolgante, pelo menos pra mim, foi a forma natural e até certo ponto sublime, como a "morte" era encarada pelos samurais. Ter conhecimento e a consciência de que nossa existência não se resume a simples matéria é um dos importantes ensinamentos exposto nesse brilhante livro.
    Realmente uma excelente leitura!!!!

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  4. É com muita satisfação que venho edificar a obra do autor, pois com referências sólidas e coerentes, posso assegurar que várias informações repassadas estão de acordo com meu acervo pessoal. Falo isso, porque sou professor de matemática e instrutor de ábaco japonês, conhecido mundialmente por "Soroban".
    Em meus registros, Kambei Moori foi o introdutor do "Suan-Pan" (ábaco chinês) no japão. O curioso é que Kambei Moori era vassalo de Toyotomi Hideyoshi (1536-1598), um daimyo de extrema influência na epistemologia histórica do Japão. Enfim, o criador do método que utilizo em minhas aulas, era vassalo de Toyotomi Hideyoshi.
    Fico muito feliz em saber, mais uma vez, que sou filho do BUSHIDO e de seus ensinamentos através da pena e da espada.
    Desejo a todos muito respeito e gratidão em seus corações.

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  5. Mi querido maestro Dárcio:
    Quiero felicitarlo por el lanzamiento de su libro!
    Acabo de recibirlo y en breve estaré participando de su blog.
    Sabemos que la iglesia está en guerra, sabemos que precisamos entrenar a nuestros guerreros, sabemos que carecemos de ellos...
    Deseo que su libro sea de gran tributo para este campo de batalla que es nuestra propia carne. Porque muchos todavía creen que las artes marciais solo sirven para crear contienda (valga la ignorancia). Continúo convencida de que es necesario un cambio en la filosofía de muchas escuelas que olvidaron el fundamento del arte marcial en general, así como en la mentalidad de muchas iglesias retrógradas que no entendieron que nada le pertenece al enemigo de nuestras almas(se la pasan diciendo que esto o aquello es del Diablo!), aquel que ni la llave de su propia casa tiene.
    Es contra el que luchamos, es a él a quien declaramos la guerra, y para vencer precisamos ser muy bien entrenados: espiritual, emocional, mental e físicamente.
    Vamos a escribir una nueva historia, está llegando un nuevo tiempo, uma nueva generación de guerreros se levanta, pues "LA IGLESIA CRISTIANA ESTÁ EN GUERRA!
    Le envío un gran abrazo desde Argentina y toda la bendición para toda la família Lira que tanto amo.
    Família de Guerreros, OSS!!! rs

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  6. é uma Honra ser discipulo de uma pessoa como Você Mestre Dárcio e tenho aprendido muito com todas sua Familia valores morais e eticos e que vão muito além dos tatames o Livro a Biblia e o Bushido tem sido uma fonte de aprendizado para mim sobre a cultura dos Samurais e até mesmo sobre a Biblia e sobre nós humanos e servos do Deus Altissimo que Deus continue lhe abençoando e protejendo Mestre Dárcio Lira OSS!

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  7. Querido Mestre Dárcio:

    Gostaria de abrir um debate sobre uma questão que tenho observado nas igrejas, para discutir com você e os participantes do seu blog. Vejo que a maioria das pessoas que mantêm uma boa disciplina em outras áreas da vida, não pode manter a mesma disciplina no servico ao Senhor. Você acha que uma "boa disciplina" dentro das artes marciais podem fazer dos nossos guerreiros, melhores guerreiros espirituais? Você já percebeu em seus alunos (aqueles que também são servos de Deus) uma diferença no empenho e serviço na casa de Deus com respeito a aqueles que nao praticam a arte? Quais são as principais características dos mesmos?
    Aguardo a sua resposta e desejo seja pro crecimento para todos.
    Le envío un gran abrazo desde Buenos Aires... receba o "bom ar" daqui da Argentina.
    Bendiciones!

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  8. Estimada Leila,
    Paz!
    Bem, não digo ‘dentro das artes marciais’ porque o conceito de ‘arte marcial’ hoje em dia está tão desgastado quanto o conceito de 'religião’. Por isso faço uma ressalva: dentro dos princípios transcendentes das artes marciais, sim. Nos nossos dojo nosso objetivo é o crescimento físico, intelectual, moral e espiritual através dos valores transcendentes do Bushido. O segundo ponto de sua indagação, quanto ao empenho e serviço na Casa de Deus, com certeza os valores desenvolvidos nos nossos dojo levarão o discípulo a um nível muito maior de compromisso com qualquer causa que valha a pena dedicar-se a ela; e aqui – com relação as igrejas - surge uma pergunta: - Compromisso com o quê? Com que Causa, com que valores? É preciso em primeiro lugar que os líderes religiosos dêem uma Causa autêntica para que os seus seguidores vejam que vale a pena se empenharem profundamente nela.
    Leia os capítulos : ‘A Abertura Neocristã – Abrindo as Porteiras’; ‘A Tsunami Musical Neoevangélica’ e ‘Separando o Santo do Profano’.
    Saudações aos nossos irmãos argentinos.

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  9. MESTRE DÁRCIO, parabéns pelo livro. me sinto muito feliz de tê-lo adiquirido e assim enriquecer cada vez mais meus conhecimentos.

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  10. Amado Mestre, fiquei imensamente feliz por ter adquirido seu livro, é um livro enriquecedor, contudente, impactante,o qual deve ser lido e refletido por todos aqueles que são cristão ou não, os temas abordados, sua temática e enriquecedora pesquisa é um colírio para nossos olhos, parabéns, amado. Estou ansioso pelas novas tiragens, quando sai as próximas? bjs.

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  11. Ah... Aí está o meu caríssimo Professor Aristóteles!
    Se você quiser fazer algum comentário sobre qualquer assunto específico do livro, pode fazê-lo neste blog. Também, se tiver alguma dúvida ou questionamento, pode formulá-los, que tentarei esclarecer.
    Transmita meu forte e saudoso abraço aos nossos amigos em Rondônia.
    Amo você, garoto! Paz, saúde, vida longa e prosperidade.
    Carinhosamente,

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  12. O Jornal Diário do Nordeste – Fortaleza – CE publicou neste dia, 23/10/2010, a seguinte matéria: CONFLITOS NO IRAQUE: GUERRA MATOU 109 MIL PESSOAS, da qual extraí o seguinte:

    “O site WikiLeaks divulgou documentos secretos que afirmam que[...] Ainda de acordo com os dados secretos, cerca 285 mil pessoas foram vítimas dos conflitos no Iraque, sendo que 109 mil delas morreram, incluindo 66 mil civis. Segundo os documentos, mais de 15 mil civis morreram em incidentes que não haviam sido previamente divulgados. Autoridades americanas e britânicas insistem que não existe um número oficial de vítimas no conflito.[...] depois da invasão do Iraque, em março de 2003, por forças estrangeiras lideradas por Washington [...] cobrindo um período entre 2003 e 2010.”

    Em A BÍBLIA E O BUSHIDO – A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, no ítem “O SERVIÇO DE (DES)INFORMAÇÃO DOS COMANDOS GAYS”, p.169, onde são analisados quadros da violência urbana no Brasil, está a seguinte informação:

    “Examine ainda os números que seguem: Número de homicídios na população total segundo
    meio utilizado. Brasil. 2000/2006: 337.213 pessoas. (...) Em estudo divulgado em 2005, concluiu-se que, entre 1979 e 2003, morreram mais de 550 mil pessoas vítimas de armas de fogo. Atualizando esse registro até 2006, teríamos que incluir acima de 100 mil mortes, acontecidas só nesses três anos, totalizando 648 mil vítimas de armas de fogo nos 27 anos dos quais temos dados disponíveis sobre o tema.[Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008-Julio Jacobo Waiselfisz] [...]a sociedade brasileira vive um permanente estado de sangrenta guerra civil; onde, fazendo-se uma comparação ano a ano desde o início da guerra do Iraque em 2003 até hoje, o número de assassinatos no Brasil sempre foi superior ao dobro de mortos naquela região em guerra.

    Estes e muitos outros dados importantíssimos estão a sua disposição em A BÍBLIA E O BUSHIDO – A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA.

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  13. Ilustrissimo mestre Dárcio Lira, foi com muita apreciação que me deleitei na leitura de cada página desta sapiente obra, quero lhe parabenizar pela coragem, ousadia e intrepidez ao tratar de assuntos polêmicos que poucos teriam para faze-los, sua obra nos inspira ao resgate de valores já abolidos pela sociedade e que são vitais para formação de uma sociedade mais forte, ética, justa a onde o ser humano valoriza e respeita o ser humano. Obrigado pelo que me foi acrescido a vida através desta riquíssima literatura. Mais uma vez parabéns e um carinhoso abraço.

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  14. Meu querido Pr. Magno,
    tais palavras, vindas de um homem íntegro e paladino da sã doutrina cristã, muito aquecem meu coração. Receba meu forte abraço, em Cristo.

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  15. Meu querido Mestre Dárcio:

    Quero parabenizá-lo pela grande vitória do seu discípulo Carlos "Tá Danado", claro que é motivo de orgulho de satisfacao para seu mestre.
    Tenho acompanhado os videos e as matérias desta recente conquista: um grande campeao, digno de um grande mestre!
    Que o Senhor continúe a lhe abencoar com muitas vitórias!!
    A Ele toda honra e toda glória!
    Oss!!!

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  16. Olá, irmã Leila:
    Paz!
    Sim, mana, é motivo de grande júbilo esta magnífica vitória que o nosso querido Carlos Eduardo “Tá Danado” Damasceno Rocha alcançou no UFC 122. Em uma crônica que fiz sobre a brilhante vitória dele (13/11/2010 – “TÁ DANADO” BRILHA NO UFC 122 –http://www.jiujitsutradicional.org.br/destaque.php#tadanadoufc), sintetizei sua trajetória de lutas enfrentadas nos campos de combate da vida, o que é o mais importante: ele, “Tá Danado” “não venceu só esta série de combates que culminou com esta vitória no UFC 122. Venceu todas as adversidades que se levantaram ao longo de sua vida, usando-as mesmo para forjar em si próprio esse Grande Guerreiro em que se tornou”. Esta é a razão da grande alegria que transborda do coração de todos nós.
    É sobre coisas assim que falamos em A BÍBLIA E O BUSHIDO.
    A Deus toda a glória!
    Abração.

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  17. Caro Mestre Dárcio,
    Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente livro, muitíssimo bem embasado e com assuntos muito interessantes e de fácil assimilação. Gostaria de expressar uma opinião diferente da expressada pelo senhor no capítulo "A TSUNAMI MUSICAL NEOEVANGÉLICA", primeiramente gostaria de dizer que concordo com o senhor na parte que tange a idolatria de artistas e grandes shows sem propósito de evangelização, porém, acredito que muitas vezes a utilização de ritmos diferentes dos mais tradicionais, como o rock e a música romântica, entre outros, podem ser válidos, visto que, cada pessoa é tocada de modo diferente por ritmos distintos, ou seja, acredito que faça mais sentido para uma pessoa que é tocada mais profundamente pelo rock, por exemplo, criar um louvor no estilo rock e louvar no estilo rock, pois aquilo gera nele um sentimento diferente, que acredito eu, seja mais verdadeiro, pois é mais sincero consigo mesmo.
    Estou ansioso por novos textos e recomendarei o livro para os meus amigos, pois acredito que ele venha a gerar discussões saudáveis e engrandecedoras.
    Abraço Mestre Dárcio.
    OSSS!

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  18. Olá, Raul:
    Vejo que você entendeu bem a mensagem geral do tópico abordado. Quanto a sua discordância, mesmo não sendo eu um adepto da expressão de que toda regra tem sua exceção, não posso afirmar em termos absolutos que alguém, individualmente, não possa manifestar um louvor verdadeiro ao rítmo do rock – tomando o exemplo dado por você.
    Agora, cabe a tal indivíduo avaliar o seu próprio grau de compromisso com os valores básicos do cristianismo, já que louvor (cântico, diga-se de passagem) sem compromisso com os valores fundamentais da Causa Cristã é totalmente nulo: “... este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim...”( Is 29.13). É o que falo, guerreiro, o louvor só será válido se agregado à prática dos demais princípios do cristianismo.
    Um forte abraço.
    OSS!!!!!

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  19. Crítica. Até onde ela tem valor? Enviei vários emails informando sobre a publicação de A BÍBLIA E O BUSHIDO e de um dos destinatários recebi o seguinte email (que está guardado em meus arquivos): “Esse livro contém sua forma de ver as coisas, claro. mesmo assim, o que ocorre é que está sutilmente querendo misturar o ensinamento bíblico com práticas de origem pagã, e isso não dará boa coisa, antes estará prejudicando o entendimento das pessoas que desejam buscar mais profundidade do conhecimento dea Bíblia e mais comunhão com o eterno Deus. Então, esse livro foi perda de tempo em sua manufatura, e mais perda de tempo em sua leitura. em outras palavras, é muito barulho para nenhum efeito.” A minha resposta ao remetente foi: “Olá, [...]: Bom dia! Agradeço sinceramente por sua forma educada de manifestar sua opinião acerca do livro. Permita-me apenas dizer que talvez você formulasse uma opinião mais abalizada após lê-lo. Até mesmo, pela forma como você se expressa, posso imaginar que traria uma contribuição positiva aos leitores que já se manifestam no blog do livro. Quanto a mim, Espero que eu não esteja tão errado quando ao objetivo a que me propus ao escrever este livro. Enfim, peço a Deus que Ele mesmo impeça – se for este o caso – o acesso deste livro a quem ele possa causar mal. Desejo-lhe um muito Feliz Ano Novo.”
    Preservei o nome do remetente. O ponto: ele não leu uma única página do livro antes de manifestar sua opinião!

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  20. Olá Shiran Dárcio Lira,este cidadão que lhe enviou este email não leu mesmo o livro.
    Porque quem é pagão não fala nem em DEUS.
    Queria muito saber o nome dele Mestre. pois talvez esse cara deve ter algo de positivo pra nos oferecer.Mestre o senhor escreveu um ótimo livro que só veio enriquecer nossos conhecimentos, parabéns mais uma vez e eu tô esperando a segunda publicação oss,Um abraço Mestre.

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  21. Mestríssimo Dr. Darcio Lira:
    Sou extremamente resiliente quanto a críticas assacadas à minha pessoa e trabalho - e consigo até rir quando ultrapassam a soleira da ignorância - mas, não posso deixar de expressar indignação, quando vejo ousadas asseverações, feitas por gente bem pouco capaz de emitir juízo de valores dignos de considerações axiológicas.
    Voltaire dizia que "custoso não é um intelectual ou literato ser julgado por seus pares, mas pelo populacho que do que fala nada entende".
    Quer saber?
    Vamos terminar com Huss, que quando na fogueira da inquisição (perpetrada por religiosos imbecis e mal esclarecidos) tinha seus pés já ardendo em chamas, viu uma velha senhora piedosa, tão religiosa, ajuntando fervorosamente alguns gravetos para aumentar a intensidade do fogo - diante de quem exclamou: "Ó santa ignorância"!

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  22. Com relação as musicas gospel.

    Imagine a cena:

    Chega o pai em casa, feliz da vida após um culto ou missa, quando derrepente assusta-se como o altíssimo barulho de batuque vindo do quarto da filha... nervoso e chocado, ele abre a porta e da de cara com a filha requebrando:

    - Menina, ficou maluca? Ta escutando swingueira?

    - Não pai, isso aqui é louvadeira. Quer ver escuta...

    Pisa na cabeça do diabo e vai descendo até embaixo. E vai, vai, vai, vai, Jesus é nosso rei. pacumdupecumdun pacupacu pacumdumpecundum

    ...

    Aliviado e "deschocado" o pai diz a filha:

    - Ahhhhhhhhh, assim tudo bem. Mas só rebole até a metade viu.

    ........................

    Acho que consideradas as exceções do estilo cultural de adoração dos diferentes povos do mundo, cada coisa tem sim o seu lugar/momento.

    Cansa essa história de que se não falar a palavra Jesus é pecado, mas se falar vira louvor. Nem um nem outro!

    Assim como essa coisa de estilo de crente: crente rockeiro, crente axezeiro, etc. que só sabe louvar no seu estilo.

    Uma música excelente, com estrofes de reflexões existenciais lindíssimas é barrada, enquanto uma porcaria qualquer é considerada louvor só por falar a "linguagem do gueto" da igreja.

    Essa coisa de colocar o nome Jesus em certos estilos musicais me soa muitas vezes como senso de culpa e vejo que aí reside um problema.

    Nada contra, mas muito menos a favor.

    Como na resposta do Mestre creio na possibilidade das exceções. Mas vejo que o livro trata mais daquelas generalizações radicais, onde um pouco de senso de observação e reflexão são suficientes para perceber o disparate.

    Em certo ponto concordo que Igreja deveria ser lugar basicamente de reflexão, logo, estilos musicais, mais lentos, compassados e reflexivos seriam a base. Assim como quando vou meditar coloco mantras calmos (e adoro rock, hip hop, swingueira, etc).

    Como todos nós de um modo geral precisamos do misto de momentos de introspecção mas também de alegria, depois que começaram com essa onda de que o "fiel" vive na Igreja 24h por dia (e como ouvir musica "do mundo" é pecado), o jeito foi levar a alegria desses variados estilos pra dentro dela.

    Resumindo minha opinião: vá pra sua igreja e depois quando chegar em casa e curta seu Metalica ou Harmonia do Samba numa boa, se achar a letra muito idiota, mude a faixa.

    O fio do bom senso é sempre sutil.

    Mas como diria Marcelo D2: sem neurose!

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  23. Meu estimado Professor Dâmokles,
    Há poucos dias vi na TV um programa ‘cristão’ onde um artista cantava uma música para Maria (a mãe de Jesus, mesmo). A música tinha uns arranjos bem incrementados, estilo Eduardo Araújo & Silvinha cantando ‘Ave Maria do Morro’ – veja na Internet e terá uma idéia do que digo. Até aí, tudo bem, pois gosto desse estilo; mas, de repente, de um lençol pendurado no teto do palco começa a descer uma mulher de corpo exuberante, vestida de um macacão de ginástica com um estampado vibrante, evidenciando claramente todas as curvas do corpo nos mínimos detalhes. E aí, enquanto o cantor ‘louvava’ Maria a mulher se exibia com largos sorrisos, mostando suas habilidades acrobáticas, contorcendo-se subindo e descendo pelo lençol. A pergunta é: - O que tem o louvor com o show acrobático? Contribui para um clima de maior espiritualidade e adoração? No meu ponto de vista,definitivamente NÃO!!!!!!

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  24. Querido mestre Dárcio:
    Quero parabenizá-lo pela nova imagem do seu blog, ficou shick!!
    Muito bonito mesmo.
    Aproveito também para desejar o ano de maior sucesso e conquistas da sua vida, que Deus, o "Deus de guerra", esteja com voce em cada batalha, para que as conquistas sejam pra honra e glória do nosso Deus.
    Com respeito aos comentários (criticas) que fizeram menospresando o seu trabalho, o seu livro... o que dizer querido? só me lembro d trexo de uma cançao:"a gente fala, fala, fala, e nao resolve nada naum"... nós devemos apenas analizar se esta fala soma ou resta... o conteúdo da mensagem tráz lucro resolve alguma coisa? quando nao, é só descartar!
    Cada um de nós é um eterno aprendíz, quando achamos que temos a sabedoria suficiente para nos colocar por cima dos outros, é justo aí, quando precissamos recomeçar!
    Aquel abrazo para todo el Clan... OSS!!

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  25. Estimada Leila,
    Paz!
    Obrigado pelos bons votos.
    Tudo de bom para você.
    Um abração,
    OSS!!!!

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  26. TRIBUTO AO “TÁ DANADO”.
    Carlos “Tá Danado”, o jovem “Coração de Leão”!
    Não dá prá esconder que deu prá ver que nosso querido “Tá Danado” sentiu o impacto psicológico do grandioso espetáculo que é o UFC. Mas mesmo isso não foi suficiente o bastante de abalá-lo ao ponto de não mostrar seu excelente nível técnico. Afinal, a quem o nosso “Tá Danado” estava enfrentando? Jake Ellenberger – um poderoso lutador, com um magnífico cartel de impressionantes, esmagadoras e inquestionáveis vitórias sobre grandes e experientes adversários. E nosso “Tá Danado” se saiu muito bem, mesmo perdendo por pontos.
    “Tá Danado” viu o cumprimento de seu grande sonho: subiu no Octagon como lutador do Card principal do UFC 126 ... e voltará ao UFC – pelo menos por mais três vezes.
    Enquanto o via pela TV repassava-me à mente a trajetória de lutas desse garoto tão querido de todos nós:
    - Vi-o, ainda um menino, com aqueles grandes e belos olhos negros arregalados, trêmulo, mas já desafiante, de punhos fechados, enfrentando pelas ruas a solidão da falta do calor, da falta do apoio, da carência do amor familiar.
    - Vi-o, ainda criança, enfrentando sem arredar o pé, a fome, a carência material e o frio do desabrigo, quando teve de se valer até de bancos de barracas fechadas em horário noturno da Praia do Futuro, para encontrar abrigo para um curto sono.
    - Vi-o, vencendo o apelo do álcool, das drogas, do roubo como justificativa às mazelas de sua difícil existência;
    - Vi-o derrotando fragorosamente os apelos para que vendesse seu próprio corpo para a prostituição. Sim, até este sombrio apelo lhe foi proposto por mercadores do sexo, mas, mesmo padecendo tantas penúrias, nosso Carlos “Tá Danado”, o jovem “Coração de Leão”, não vendeu seu corpo nem sua alma, e como para o Valente desgraça é ingrediente essencial para ser mais Valente, “Tá Danado” decidiu entregar-se ao Budo. Afinal, o Caminho da Guerra já era o seu Caminho desde seus primeiros momentos no mundo.
    Mas continuei vendo-o:
    -Vi-o, irrequieto, mas sempre humilde, gracioso, plenamente confiável, a aceitar os duros treinos e severas críticas, especialmente de Darlynson Sensei – quem abriu as portas do nosso Clã para “Tá Danado”.
    Que trajetória belíssima de vida!
    “Tá Danado” está sendo moldado para ser um Campeão na vida. Suas tremendas vitórias extra tatame e extra-ringues são proféticas. As vitórias nos tatames e ringues são apenas mais um selo de Deus sobre sua vida, valorizando-o mais ainda pela forma como decididamente se empenhou em viver uma existência íntegra.
    Isto é só o começo, “Tá Danado”; abra bem os braços pois mais bênçãos lhe estão reservadas pelo Todo Poderoso : “Aos que me honram eu honrarei” diz o SENHOR.
    Para mim, mais uma inefável bênção poder contemplar daqui do Brasil, meus filhos Darlynson, “Tá Danado” e Paul Rubio em destaque no Octagon do UFC 126.
    A Deus toda honra, todo louvor e toda a glória!

    Dárcio Lira Shihan.
    Fortaleza-Ceará-Brasil, 06/Fev/2011.

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  27. Caro Mestre,

    Antes de mais nada, registro a minha admiração pelo trabalho que o senhor tem desempenhado conjuntamente com seus filhos e demais membros na condução da escola Dárcio Lira. Registro meu agradecimento ao clã, em especial ao sensei Dâmokles pelo convívio bastante produtivo não só do ponto vista técnico, mas sobretudo humano. Obrigado! Osssss

    Estou gostando bastante do livro. Leitura rica e fluída, alternando conhecimentos bíblicos, temas ligados ao bushidô, procurando destacar a relação íntima entre seus princípios, de uma maneira simples, objetiva e, em alguns momentos, descontraída.

    Até o momento, dois pontos me chamaram mais atenção:

    1) A demasiada importância que muitos dão as questões doutrinárias sem se ocupar de procurar compreender os valores mais importantes para uma existência digna. Ri bastante, quando o senhor usa a expressão "sem temor de arriscar minha salvação" quando fala em “samurais bíblicos”, porque sabemos que na cartilha de alguns isso seria quase uma heresia. Muitos destes, sabemos, sem legitimidade para se afirmarem SALVOS, quiçá julgarem outros;

    2) O erro que cometemos muitas vezes ao confundir ser PACÍFICO com ser PERMISSIVO. O poema No caminho com Maiakovski retrata bem isso, assim como a história da cobra que oscila entre a extrema agressividade para a tolice.

    Voltarei brevemente com maiores comentários.

    Infelizmente o discípulo que vos fala foi traído por sua própria leseira e perdeu uma resenha bem mais extensa sobre as impressões iniciais, motivo pelo qual apresento-as da forma mais suscinta.

    Mais uma vez obrigado!

    Ossssss!

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  28. Meu caro Daniel,
    Fico feliz que você esteja tirando um bom proveito da leitura. Sinta-se à vontade para colocar suas impressões, questionamentos ou dúvidas. Como o livro aborda um amplo conjunto de assuntos (ainda que direcionados a um único objetivo) é provável que a formação de opinião ou discussão de temas específicos à medida em que você for lendo seja o melhor caminho para interagirmos.Conto com novas participações suas.
    Felicidades,amigo.
    OSS!!!!

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  29. Olá Mestre Darcio!

    Após uma semana de leitura e releitura, me expresso com a gratidão de ter recebido através dessas páginas, valores do Reino.

    Uma forma simples, mas muito abrangente, que como muitos outros escritos nos ajudam a formar o verdadeiro caráter do ser humano.

    De um humilde e sincero leitor, ainda que distante por terras, mas próximo no amor em Cristo, meus agradecimentos por proveitosa leitura.

    "...quando o sábio recebe instrução, obtém conhecimento"
    Prov. 21:11

    OSS!!!

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  30. Olá, Fábio:
    É uma honra tê-lo entre os leitores de A BÍBLIA E O BUSHIDO. Ainda mais tendo o prazer de saber sobre suas sólidas raízes cristãs e sua formação no Caminho do Guerreiro. Sinta-se à vontade para manifestar suas opiniões ou requerer algum esclarecimento adicional sobre qualquer dos temas abordados no livro.
    “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” Sl 133:1.
    Um forte abraço, meu amigo e irmão em Cristo.
    No espírito do legítimo Budo,
    OSS!!!!!

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  31. Homero Vasconcelos Benevides7 de agosto de 2011 às 09:44

    Quando comprei o seu livro no dia da apresentação, na época estava muito atarefado estudando para concursos públicos, por isso não consegui me concentrar o bastante para a leitura, acabei lendo os primeiros capítulos e fui deixando o livro de lado.
    Sua palestra, dada no BNB clube no dia 29/07/2011, me motivou a retomar a leitura, mesmo já tendo feito a leitura dos primeiros capítulos, decidi ler o livro desdo o seu início e terminei a leitura em uma semana.
    O livro aborda vários temas, mas o que mais me chamou atenção foram os que versavam sobre coragem, está virtude tão pouco conhecida entre nós Seres Humanos, pois acredito que a coragem está relacionada ao auto- conhecimento e poucas pessoas se conhecem verdadeiramente, não é raro escutarmos pessoas falando algo como ''não sabia que tinha coragem para fazer isso'', o Ser Humano desconhece a maioria de suas virtudes e tem medo de se testar para descobrir do que é capaz. Diante disso, o que mais me encantou na leitura foram as histórias sobre os Poema de Morte escritos pelos Samurais no leito de suas mortes, acredito que no momento da morte o Ser Humano atinge o ápice de sua sinceridade, é comovente ler estes poemas de pessoas que foram tão corajosas em suas vidas escritas no leito de suas mortes. Eles nos deixaram um grande legado sobre coragem. Dos que eu li o que achei mais bonito foi o do Samurai Saigo.


    Se eu fosse uma gota de orvalho,
    Poderia achar abrigo na ponta de uma folha;
    Mas sendo um homem
    Não tenho lugar nesse mundo todo.

    Obrigado pela atenção Mestre Dárcio Lira

    oss


    Homero Vasconcelos Benevides

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  32. Estimado Homero,

    O auto-conhecimento só desabrocha quando o indivíduo, diante da realidade, constata se realizou ou não o que lhe era devido fazer.
    Fazer é o desafio! Mas, o fazer implica antes em 'ser', ou seja, depende do que o indivíduo 'É' – e o indivíduo 'É' o que ele coloca em seu coração -
    “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é.” Provérbios 23.7.
    Aí vem o grande entrave para a auto-realização, ou seja, para que o individuo alcance o estágio superior de poder dizer que 'É': - O comportamento do ser humano comum gira em torno do desejo de obter prazer ou evitar a dor e esta é a chave que abre a porta para o predomínio do medo que passa a regular suas ações. Na grande maioria das vezes ele sabe qual a coisa certa a fazer, mas aquilo lhe cobrará um preço de dor ou cansaço (também uma forma de dor). Ou a coisa a ser feita lhe afastará temporariamente dos prazeres imediatos que a vida lhe oferece, dando-lhe uma sensação de insatisfação (também uma forma de dor). Por exemplo: - Por que perder tempo estudando se a turma está lá fora se divertindo? – Por que encarar a responsabilidade (também uma forma de dor) de ser independente se tem o papai ou a mamãe para o carregar nos braços como se ele ainda fosse uma criancinha? Por que encarar a canseira do trabalho, se alguém lhe dá quando pede? Estas são atitudes que criam uma mentalidade covarde.
    Já o Homem Superior, ou aquele que deseja ser um Homem Superior ou, melhor ainda, ser o Verdadeiro Homem na mais pura essência, este pauta sua vida por propósitos, objetivos elevados a serem alcançados, expressando-se e sendo reconhecido como pessoa corajosa, totalmente distinta dos seus semelhantes. Homens com propósitos desdenham a dor. Exemplo bem simples: Nenhum campeão nos esportes chega ao pódio sem pagar o preço das mais diversas formas de dor; mas ele encara tudo isso porque tem um propósito. Igualmente, ninguém será um Campeão na Vida se buscar amparo em facilidades.
    É isto, amigo: - Para homens com um propósito, sequer a tão “assombrosa” face da morte será capaz de assustá-los.
    Saigo Takamori realmente ERA Saigo Takamori. Muitas pessoas são apenas o nome que lhe deram no batismo.

    Obrigado por seu comentário. Espero por outras participações suas neste Fórum.

    OSS!!!!

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  33. Caro Mestre,

    tenho algumas perguntas sobre o livro e queria aproveitar pra divulga-las para que o senhor esclareça pra mim e para outros que possam ter as mesmas duvidas...
    pra começar uma que me chamou atençao é sobre o nome do ultimo samurai, qual o certo, Saigo Taka'M'ori ou Saigo Taka'N'ori?

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  34. Caro Mestre,
    por gentileza, também queria pedir para que o senhor fizesse uma analogia sobre o seppuku dos samurais e o suicidio propriamente dito na visao de hoje como o "pecado sem perdão".

    Grato,

    Oss!

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  35. Prezado Felipe,

    Respondendo suas perguntas:
    1)O nome do “Último Samurai” é SAIGO TAKAMORI. Esta correção já está anotada para a próxima edição.
    2)Quanto ao seppuku, como comento no próprio livro, não se trata de uma forma de auto-aniquilamento praticado por uma pessoa presa de um desequilíbrio emocional que encontre no ato de tirar a própria vida uma forma de fuga de uma realidade dolorosa.
    A Bíblia registra vários casos de suicídio (Abimeleque, Saul e seu escudeiro, Aitofel, Zinri, Judas). Se você prestar bem atenção, em todos os casos os suicidas são movidos por um sentimento de honra ou questão cultural.
    - Abimeleque, ia morrer de qualquer jeito, mas não queria a desonra de dizerem que foi morto por uma mulher.
    - Saul, não quis dar aos filisteus o prazer de dizer que foi morto pelas mãos deles.
    - O Escudeiro de Saul, seu suicídio configura-se num típico junshi, acompanhando a morte do seu Senhor.
    - Aitofel, que antes de suicidar-se teve a serenidade de organizar todos os seus negócios.
    - Zinri, derrotado militarmente, preferiu tirar do inimigo o prazer de matá-lo.
    - Judas... só Deus sabe a dor que consumiu o coração de Judas.

    Agora, sobre o suicídio ser um “pecado sem perdão” já fiz dezenas de leituras completas da Bíblia e não encontro essa declaração em lugar nenhum. Será que Deus sabiamente não inspirou nenhum dos escritores bíblicos a doutrinar sobre o tema, deixando esta lacuna exatamente para testar a dimensão da misericórdia porventura existente no coração de cada um de nós?

    Eu prefiro pensar que Deus é misericordioso o bastante para receber suicidas no Céu com um paternal abraço.

    Um forte abraço, meu caro amigo.
    OSS!!!!

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  36. Tema da mais elevada ordem – haja vista envolver o dom supremo que é o da abdicação da vida – os enfoques precisam ser mui amplos para contemplar tal fenômeno.
    Li e gostei (recomendo) a Obra de Albert Camus “O mito de Sísifo” (trata sobre o suicídio) e nos mostra a realidade de um homem condenado pelos deuses a colocar por toda a eternidade, uma pedra no alto de uma montanha, à qual desaba tão logo concluída a façanha, obrigando o homem a recolocá-la de onde caiu.
    O Sísifo que não desiste de sua montanha e de sua missão, é um tributo à teimosia e bendita obstinação dos homens que sob a pesada condenação de transportar os inexplicáveis fardos desta vida, ousam recomeçar tantas vezes quantas for necessário!
    Repito: A idéia que transparece do mito é muito forte: o trabalho da vida no qual nem sempre vemos esperança em concluí-lo a contento, a expectativa sempre frustrada depois de nossos penosos esforços e a completa falta de esperança, não impedem Sísifo de recomeçar, ainda que tenha de fazê-lo por toda a eternidade.
    A discussão envolve então aspectos de ordem filosófica, religiosa, psíquicos e sociais.
    A declaração de Paulo quando escreveu aos Corintios dizendo que “O corpo é templo do Espírito Santo (ou seja, propriedade da vida) e que se alguém ousar destruí-lo Deus também o destruirá”, reforça a tese religiosa de que o homem não tem o direito de por fim à própria vida.
    O escritor José Saramago disse que, "Uma pessoa que se suicida usa um direito sobre sua própria vida. Ninguém pode lhe negar isso, seja qual for a autoridade que se oponha, civil ou religiosa".
    O grande sociólogo Émile Durkheim, que é outra leitura obrigatória para quem pretende elaborar uma visão mais ampla sobre tão complexo assunto, coloca a questão na ordem da problemática social (integração) e é claro, isso envolve a cultura.
    O escritor Frances Étienne Pivert de Senancour, abre outra vertente para a reflexão: “Se o inviduo não tem o direito de dispor da própria vida quando e como desejar, o que justifica o estado arrogar-se à pretensão de possuir tal direito”?
    Religiosamente falando acredito que o “estado de consciência” do suicida deverá ser avaliado pelo único que tem competência para julgar e que é denominado nas Escrituras de Juiz dos vivos e dos mortos!
    O suicidio é portanto na visão de Dostoievsk “o apogeu do livre arbítrio”.
    Por que não levantar também a questão familiar?
    Seria uma boa lição de vida? Justo para com os que ficam? Morremos sozinhos na prática de tal ato, ou devemos considerar a quantos mataríamos arrastando para o pântano da mais profunda dor?
    Concluindo: não me considero competente e nem minimamente capaz de julgar o ato de um suicida.
    Mas talvez um dos pontos vitais face a semelhante questionamento seja a profunda reflexão de que não existe somente a modalidade de suicidio do corpo: talvez o mais cruel seja o da alma, e este muitas vezes acontece a longo prazo...

    Darckson Lira.

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  37. Eh... Nosso sábio Pastor Darckson lançando as luzes de sua mente enciclopédica!!!!!
    De saída já fica a recomendação para os leitores pesquisarem sobre a mitológica figura de Sísifo.

    Desconheço em profundidade a obra dos grandes pensadores citados pelo Pastor Darckson, mas quero crer que os mesmos não tenham sido irresponsáveis apologistas do suicídio - ainda que aos olhos de leitores apressados as frases isoladas possam sugerir. Suas palavras me soam como sábias manifestações de respeito e solidariedade a um ato humano estigmatizado por pessoas incapazes de se sensibilizarem com a desgraça alheia.
    E o que diz a religião? – Afinal, este é o cerne da questão lançada pelo nosso prezado Felipe Anderson.
    O trecho bíblico de 1 Coríntios 3:17 : “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” chama à razão particularmente a consciência cristã. Aí o Pastor Darckson transcende a referência ao “suicídio” quando afirma que “não existe somente a modalidade de suicídio do corpo: talvez o mais cruel seja o da alma, e este acontece muitas vezes a longo prazo...”.
    Também, digo eu, sabemos de muitas pessoas que estão se suicidando fisicamente em longo prazo: bebidas, drogas, sexo exagerado, alimentação desregrada etc. etc., levando-nos à pergunta: - Os suicidas em longo prazo estão cometendo “pecado sem perdão”?
    E como fica a situação daqueles como Collor de Mello e Zélia Cardoso , que levaram muitos velhinhos ao suicídio quando confiscaram suas poupanças e, de repente, lá estavam muitos deles sem um único centavo sequer para se alimentarem e comprar os remédios de que necessitavam para manterem suas vidas? Será que o destino eterno de Collor & Zélia está mais tranqüilo do que dos que tiraram as vidas forçados pelo ato irresponsável desses dois?
    Bem, A BÍBLIA E O BUSHIDO não faz apologia ao suicídio, ainda que eu veja com profundo respeito o significado moral e espiritual do seppuku sob a ótica dos que o praticaram– principalmente por ser praticado por homens de valor; e não por párias cujas vidas haviam perdido o total significado e de nada lhes valia sofrerem um dia mais sequer. A BÍBLIA E O BUSHIDO faz, sim, a apologia de uma vida pautada em valores morais elevados e na solidariedade humana. A BÍBLIA E O BUSHIDO conclama seus leitores para uma vida vitoriosa.

    E, concluindo sobre a questão religiosa do “pecado sem perdão”, ainda que grande já fosse o meu respeito pelo homem DARCKSON LIRA, mais se avoluma este respeito quando, conhecendo sua profunda e sincera vocação espiritual, vejo-o declarar: “NÃO ME CONSIDERO COMPETENTE E NEM MINIMAMENTE CAPAZ DE JULGAR O ATO DE UM SUICIDA.”
    Tratando do mesmo tema em seu blog: SUICÍDIO – ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ASSUNTO ( http://darcksonlira.blogspot.com/), o Pastor Darckson amplia a frase: “NÃO ME CONSIDERO COMPETENTE E NEM MINIMAMENTE CAPAZ DE JULGAR O ATO DE UM SUICIDA, E ME IMPRESSIONA A FORMA CRUEL E LEVIANA COM QUE SUICIDAS SÃO CONDENADOS.”.

    Olha, grande será o susto de muitos religiosos legalistas quando um dia virem lá no Céu o bravo Saigo Takamori e muitos outros samurais – o pior: que nem cristãos foram.
    “Misericórdia quero, e não holocaustos!” , disse Jesus. Mateus 12.7
    Reverendo Darckson, é uma honra ser seu irmão. OSS!!!!

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  38. Oss! Mestre Dárcio, obrigado pelo esclarecimento das minhas ultimas perguntas, e aqui vai mais uma duvida, queria que o senhor me explicasse o motivo do titulo de um dos capitulos do livro "Qual o sexo dos anjos? A discussão continua". nao me ficou claro esse titulo pelo fato de que se nao me falha a memoria apenas duas vezes o senhor menciona os anjos nesse capitulo. por gentileza, Oss!

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  39. Meu caro Felipe,

    A expressão “discutir o sexo dos anjos” significa perder tempo com discussões que não levam a nada. Teve origem no contexto da queda de Constantinopla, quando em vez de os líderes religiosos somarem esforço discutindo formas de defender a cidade - ou mesmo se unirem em oração rogando a Deus que mudasse o trágico fim que se avizinhava - achavam-se reunidos em concílio debatendo sobre o sexo dos anjos.
    Em que a descoberta do sexo dos anjos interessava naquele momento para o destino de Constantinopla? Em nada, claro! O mais importante era descobrir um meio de salvar a cidade.

    O capítulo ao qual você se refere complementa a mensagem do capítulo anterior. Veja que no capítulo precedente ‘O QUE ACONTECEU COM O CRISTIANISMO?’ faço uma análise sobre a situação religiosa do Brasil que dá lugar a uma pergunta: - Diante dos dados apresentados, qual a importância do ensino religioso no nosso país? Praticamente nula.
    Se você quiser, poderá fazer o curso básico, médio, bacharelado, mestrado em Teologia... e que tal vir a ser PhD em Divindade? Os cursos proliferam por aí, e as livrarias estão abarrotadas com livros sobre o tema.
    Ora, amigo, em que os profundos tratados teológicos têm servido para melhorar a condição espiritual da cristandade e, por extensão, da humanidade em se considerarmos também as demais formas de expressões religiosas?
    Daí minha afirmação: - A discussão continua: muita gente aprendendo muito sobre ritos religiosos e com comportamento deixando muito a desejar. Qual a validade de tal conhecimento? - O mesmo que saber (se vier a ser possível) qual o sexo dos anjos.

    Um forte abraço,
    OSS!!!!

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  40. Oss! Shihan, obrigado pelo esclarecimento.
    um grande abraço
    OSS!

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  41. Olá,Felipe:
    Aceite também meus agradecimentos por suas participações. Todas foram muito oportunas e estimulantes. Um forte abraço,
    OSS!!!

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  42. ABAIXO ASSINADO CONTRA FILME HOMOSSEXUAL DE JESUS.
    Recebi um email convocando para assinar uma lista cujo objetivo é pressionar para que o tal filme não seja divulgado no Brasil. O filme, segundo consta, apresenta, dentre outras aberrações, JESUS mantendo relações homossexuais com seus discípulos. Não sei nem se o filme existe mesmo, mas fico feliz em ver que tem tanta gente ainda interessada em impedir que se afronte o nome do SENHOR JESUS CRISTO. Mas, preferi não assinar a tal lista e retransmitir o email acrescentando a mensagem abaixo:

    Senhores(as):
    Boa tarde!

    Estou encaminhando este besteirol abaixo [referindo-me à convocação e à extensa lista de adesões] , somente para esclarecer aos cristãos tão engajados nesta campanha contra o filme que: SE NENHUM CRISTÃO FOR ASSISTIR AO FILME; SE SOMENTE OS GAYS FOREM ASSISTIR AO FILME, SERÁ UM FIASCO DE BILHETERIA E SAIRÁ DE CIRCULAÇÃO EM POUCO TEMPO E IRÁ PARA ONDE MERECE: O LIXO, ONDE SERÁ ASSISTIDO SOMENTE POR RATOS E GAYS!!!!
    SE OS CRISTÃOS NÃO FOREM AO FILME JÁ ESTÁ DADA A RESPOSTA DA CRISTANDADE AOS PRODUTORES DO FILME, SEUS PATROCINADORES E À MILITÂNCIA GAY. Porém, se OS CRISTÃOS, estes mesmos que elevam o IBOPE dos shows, programas e novelas que estimulam o homossexualismo; sim, OS CRISTÃOS, estes mesmos que prestigiam as paradas gays com suas presenças(Ou vocês são tão inocentes que pensam que os MILHÕES DE PESSOAS contabilizadas nas paradas gays são todos gays?); sim, se estes mesmos CRISTÃOS forem – E COM CERTEZA IRÃO – lotar os cinemas ou comprar DVS para assistir às escondidas em casa [ uns até se justificando que é para se manterem informados], o filme vai render muito dinheiro e NINGUÉM impedirá a exposição do mesmo, até porque POLITICOS E JURISTAS DO BRASIL E DO MUNDO INTEIRO aprovaram tantas leis de LIBERDADE IRRESTRITA que não podem fazer calar nem aqueles que BLASFÊMAM CONTRA DEUS.

    Todos estão querendo derrotar a militância gay da maneira errada.

    LEIAM A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA.

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  43. DN ON LINE HOJE 16/12/2011
    Leia no Diário do Nordeste – CE

    “MARAPONGA: HOMOSSEXUAL É MORTO A FACADAS PELO AMANTE.
    UM CRIME DE MORTE OCORREU NA MANHÃ DE ONTEM DENTRO DE UMA RESIDÊNCIA, NA RUA LEON GRADVOHL. O DECORADOR CARLOS EDSON DO NASCIMENTO DA SILVA, 32, FOI ASSASSINADO PELO AMANTE, IDENTIFICADO APENAS POR LUÍS GONZAGA.A VÍTIMA FOI ATINGIDA COM VÁRIAS FACADAS. O SUSPEITO ESTÁ FORAGIDO.”
    ................................................

    No espaço para comentário do leitor do DN registrei:

    “Questões a serem discutidas:
    1)E agora, como se classifica isso? HOMO-HOMOFOBIA?????
    2)Por que a Imprensa publica este fato em nota tão curta e não faz o mesmo estardalhaço que faz quando um homossexual é agredido por um heterossexual?”

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  44. Amigos (as):
    Dando seqüência a meu questionamento de ontem sobre a curta nota publicada no Jornal Diário do Nordeste sobre o assassinato de um homossexual por seu parceiro, veja a nova nota que foi publicada no DN de hoje e meu comentário sobre a mesma.

    “DN ONLINE DE 17.12.2011.
    Outros casos

    A Polícia realiza diligências na tentativa de localizar um homem identificado como Luiz Gonzaga. Ele é o principal suspeito de ter assassinado o decorador Carlos Edson do Nascimento da Silva, 32.
    A vítima, que era homossexual, foi encontrada morta na manhã de quinta-feira passada, no quarto de sua residência, localizada na Rua Leon Gradvohl, no bairro da Maraponga. Peritos comprovaram que a vítima foi atingida por várias facadas, ficando com as vísceras à mostra, por tanto, marcado pela crueldade.”

    COMENTÁRIO DO LEITOR:
    Sr. Editor:
    Afirmo que não tenho nada contra homossexuais. Mas vejo que a imprensa está adotando uma postura tendenciosa em relação ao tema HOMOFOBIA. Quanto se trata de qualquer agressão contra homossexuais, a mídia faz aquele estradalhaço. Quando o crime é praticado por homossexuais, no máximo emite uma nota curta. No DN de ontem, 16/12/2011, foi publicada esta curtíssima nota : "“Maraponga:
    Homossexual é morto a facadas pelo amante.
    Um crime de morte ocorreu na manhã de ontem dentro de uma residência na Rua Leon Gradvohl. O decorador Carlos Edson do Nascimento, 32, FOI ASSASSINADO PELO AMANTE, identificado apenas por Luís Gonzaga. A vítima foi atingida com várias facadas. O suspeito está foragido.”
    Sobre ela emiti o seguinte comentário: "Questões a serem discutidas:
    1)E agora, como se classifica isso: homo-homofobia?????
    2)Por que a Imprensa não faz o mesmo estardalhaço que faz quando um homossexual é agredido por um heterossexual?"
    Hoje, 17/12/2011 o DN novamente se refere ao caso, DESTA VEZ SEQUER MENCIONANDO QUE O DECORADOR FOI ASSASSINADO POR SEU PARCEIRO SEXUAL.
    A Imprensa está proibida de dizer que a maioria dos crimes contra homossexuais são praticados por seus próprios parceiros? E que os casos tão espalhafatosamente divulgados de heterossexuais que agridem homossexuais são apenas casos isolados?
    O que está por trás desse silêncio tendencioso?
    Respeitosamente

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  45. Por Bruno Lupion, do estadão.com.br, 28/05/2012 20:07
    GILMAR MENDES AFIRMA QUE SAIU 'PERPLEXO' DA CONVERSA COM LULA

    SÃO PAULO - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou nesta segunda-feira, 28, em entrevista à Globo News, que se reuniu com o ex-presidente Lula no escritório do ex-ministro Nelson Jobim no dia 26 de abril, e que os três discutiram o julgamento do mensalão.
    Segundo Mendes, os três iniciaram a conversa tratando da reposição das vagas dos dois ministros do STF que se aposentam neste ano (Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto), falaram da chamada 'PEC da Bengala' e, em seguida, Lula teria entrado no assunto do mensalão, ressaltando a importância do julgamento e defendendo que ele não ocorresse neste ano, porque não haveria 'objetividade'.
    'Eu objetei e disse que não seria possível adiar o julgamento, dada a repercussão e a possibilidade de que dois colegas que participaram do recebimento da denúncia não mais participassem (do julgamento), pessoas bastantes experientes e que me parece positivo que participassem', afirmou Mendes, que cumpriu agenda em Manaus (AM) nesta segunda-feira.
    Questionado se Lula teria oferecido uma 'blindagem' em relação às investigações que ocorrem na Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira, Mendes afirmou que o assunto 'não foi colocado dessa forma'.
    Segundo o ministro, durante a conversa, Lula teria mencionado várias vezes o tema da CPI e o domínio que o governo tinha sobre a comissão. 'Daí eu depreendi que ele estava inferindo que eu tinha algo a dever nessa matéria de CPMI e disse a ele, com toda a franqueza, que ele poderia estar com alguma informação confusa, pois eu não tenho nenhuma relação, a não ser de conhecimento e de trabalho funcional, com o senador Demóstenes', afirmou Mendes.
    De acordo com o relato de Mendes, Lula teria ficado assustado com a sua reação e perguntado: 'Mas não tem? E essa viagem a Berlim?'.
    'Aí então eu esclareci a viagem, que era uma viagem que eu fizera a partir de uma atividade acadêmica que eu tivera na Universidade de Granada, encontrara com o senador (Demóstenes) em Praga - e isso tinha sido agendado previamente - e então nos deslocamos até Berlim, onde mora minha filha. E eu até brinquei. Eu vou um pouco até Berlim como o senhor vai até São Bernardo', disse Mendes.
    O ministro afirmou ainda que ficou 'perplexo' com o encontro, pois sua relação com Lula 'sempre foi muito franca e cordial'. Segundo Mendes, o uso da informação da viagem a Berlim por parte do ex-presidente 'me pareceu absolutamente revelador de qualquer outra intenção sub-reptícia'. [Fim da matéria].
    ....................................................................

    É isso aí, gente:
    Pela matéria do ESTADÃO acima, vemos que a lama do submundo da política sempre tem uma nova podridão a exalar.
    E esses são os homens que lideram nosso país.
    Aonde irão nos levar?

    “Nesta linha de raciocínio não é difícil identificar o corpo doente. Este corpo doente está representado pela triunidade (independentes, mas harmônicos... ou coniventes?) dos poderes representativos do Estado Brasileiro: Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. Este corpo doente pode ser visualizado ainda com maior clareza se observado em sua forma geopolítica: a cabeça doente do nosso país está representada por Brasília – centro do poder e tomada das grandes decisões nacionais, e onde, lamentavelmente, imperam os mais sórdidos escândalos envolvendo destacados homens públicos. O coração enfermo (ou sistema circulatório) é toda extensão do referido sistema, igualmente corrompido, nos níveis municipal e estadual.” [Trecho extraído de A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA: http://abibliaeobushido.blogspot.com.br/]

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  46. Ola mestre Dárcio, é com grande alegria que me encontro aqui em seu blog, apesar de muito tempo sem vê-lo, fico feliz pela sua pessoa e saber que ainda cultiva em seu coração o caminho do Guerreiro e o Evangelho de nosso Mestre Maior Jesus, espero poder obter este livro que com certeza seus luzes em nossos corações...desde já agradeço pois tenho uma imensa gratidão pelo senhor, espero retornar ao Brasil e poder lhe dar um forte abraço...Ossss!

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    1. Meu estimado Bodhicita Ananda: Paz!
      É uma honra tê-lo como seguidor desse blog. Com certeza, ao acessar o conteúdo do livro, você nos enriquecerá bastante com suas opiniões.
      Estou muito feliz com a trajetória de sua vida. Desejo-lhe as mais sublimes realizações e, de volta ao Brasil, não deixe de nos visitar. Um grande abraço. No espírito transcendende do Budo, OSS!!!!

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  47. Oss Grande Mestre Dárcio, Obrigado por contribuir em minha vida, e por nos fazer grande, sobre o meu esclarecimento, queria saber sobre a expressão "JIGAI",e se tem o mesmo peso de "SEPPUKU"?, nos meus estudos, li que era uma versão feminina e era praticado quando a esposa de um guerreiro samurai via a prática do ato,(seppuku) de seu companheiro. ela por amor fazia o mesmo. e a minha dúvida é se pode ser considerado como ritual suicida... Um forte abraço Grande Mestre Dárcio oss...

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    1. Estimado Arnaldo:
      Parabéns pelo seu empenho em se aprofundar mais e mais na Cultura Marcial. Com relação ao suicídio, vemos que o idioma japonês é muito rico nas denominações de suas várias nuanças. Para nós, suicídio é suicídio, e ponto final! Respondendo objetivamente sua pergunta, o JIGAI era, sim, uma forma de suicídio feminina, mas, era o suicídio da mulher de um guerreiro, portanto não teria o mesmo peso do SEPPUKU e nem se configurava exatamente, pelas próprias circunstâncias, um ritual. Uma particularidade do JIGAI é que geralmente ele se dava em ocasiões de guerra, quando a mulher do guerreiro praticava o ato para evitar cair em mãos inimigas e ser violentada, como sempre ocorre em situações de guerra nas cidades onde seus defensores são derrotados. Assim, de longe vejo que o JIGAI se assemelha mais ao JUNSHI que é o suicídio de um servo acompanhando o suicídio, ou morte em combate de seu senhor, mais precisamente neste último caso, quando o marido morria em combate e ela não queria cair nas mãos dos inimigos. O JIGAI, ao contrário do SEPPUKU, não era feito com o corte do abdome, mas com o corte das artérias. Quando as condições permitiam, a suicida inclusive amarrava as próprias pernas para se manter estável durante as convulsões da morte, e ser encontrada morta em uma postura digna.
      A título de curiosidade, mais duas classificações de suicídio: o KANSHI, suicídio por protesto, quando um servo discordava de um ato de seu superior, e o SHINJU, suicídio de amantes que fazem o pacto de morrerem juntos, geralmente amarados um ao outro.
      Como você vê guerreiro, é melhor nos atermos à conceituação transcendente do SEPPUKU.
      No espírito do Budo,
      Retribuo o abraço. OSS!!!

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    2. Minha reverência Grande Mestre, obrigado pelo esclarecimento e aprendizado, me sinto feliz em tê-lo em minha vida, sempre que poder continuarei com os estudos, e tentar entender tema por tema, mais uma vez obrigado e um forte abraço oss...

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    3. Será sempre um prazer dialogarmos,Guerreiro, um grande prazer. Abração. OSS!!!

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  48. Olá Grande Mestre, continuo no mesmo tema (SUICÍDIO), e vem mais uma pergunta, li uma matéria sobre os homens bombas("kamikaze" tempestade providêncial") em que para eles, se auto destruir para destruir seus desafetos (suicidar), seria uma forma de agradar a Alá, Isto é Honra ou loucura? Um forte abraço Grande Mestre...

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    1. Olá, Arnaldo:
      Acho que você se confundiu com “agradar a Alá”, divindade islâmica. Os kamikazes se constituíam de unidades de ataques suicidas da força aérea japonesa já pros fins da 2ª Guerra Mundial. Há uma diferença muito grande entre os kamikazes e os homens-bombas dos grupos terroristas p.ex. islâmicos, pois os primeiros se sacrificavam investindo contra forças militares norte-americanas, ou seja, soldado contra soldado, em investida aberta e frontal, sendo muitas vezes abatidos antes de alcançarem seus alvos que eram os navios de guerra.
      Já o alvo dos homens-bombas é indistinto, atingindo quase sempre populações civis, pessoas inocentes, aproximando-se de forma camuflada para evitar serem interceptados antes de se auto-explodirem.
      Eu diria que havia um quê de honra no ato dos kamikazes, cuja intenção era sacrificar-se causando o máximo de dano às forças inimigas. Mas, não vejo honra em um ato onde o dano maior é quase sempre sobre populações civis, inocentes. Antes, sim, vejo neste ato uma covardia. Para mim será sempre um ato de covardia qualquer tipo de violência contra pessoas inocentes.
      Em termos de Bushido, não há honra onde o inimigo, se se diz um guerreiro, não investe contra outro guerreiro. Afinal, pouco ou nada de honra pode-se extrair das ações bélicas dos últimos tempos. Com as armas de fogo e os demais artefatos explosivos bélicos, o tempo da honra, em casos de conflito, acabou. Ah, e não acredito que exista um Deus que se agrade disso, nem mesmo Alá.

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  49. Oss Grande Mestre Dárcio, Desculpe a confusão, a diferença é grande mesmo, e obrigado mais uma vez. O seu texto está bem explicado agora eu sei a diferença entre Homem-bomba e Kamikaze, um forte abraço Grande Mestre...

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  50. Oss! Excelentes questionamentos Arnaldo e excelentes respostas Mestre. Muito bom!!!

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  51. Grande Mestre, Oss!

    Mestríssimo gostaria de partilhar algo que aconteceu comigo, ficaria muito agradecido se o senhor desse a sua opinião.

    Há alguns anos fiz parte de uma igreja, que seguia um modelo ou estratégia cristã, essa visão ganhou muita notoriedade na época, como também despertou a fúria de outros mais. Eu acreditava demais naquele modelo tinha a convicção, é de Deus eu falava. Para resumir, passado o tempo a liderança em que acreditava demais, decidiu sair daquele modelo, bem como eu fui descobrindo todas as mazelas de tal modelo, no qual eu tinha defendido e dedicado anos da minha vida.

    Hoje na minha caminha com Jesus, não tenho mais uma convicção, de como trilhar essa caminha, apenas creio que Jesus é o salvador.

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    1. Prezado Abimael:
      Na verdade, inúmeras instituições religiosas chamadas ‘igrejas’ não passam de um comércio da Fé e, assim, suas "estratégias cristãs" visam somente se sair bem em meio à forte concorrência com outras inumeráveis igrejas que pululam no universo religioso. Por isso, por uma questão de sobrevivência, mudam facilmente de "modelo" sempre que o mercado religioso impuser mudanças. No afã de conquistar espaço, tais igrejas criam a cada dia novidades e mais novidades, algumas fazendo uso de uma forte estratégia de marketing, convencendo milhares de pessoas, dentre elas pessoas sinceras iguais a você.
      Você diz que não tem mais uma convicção... Talvez você esteja querendo dizer que não tem mais uma ‘bandeira denominacional’, ou uma ‘igreja’, da qual queira fazer parte. É isso? Porque se você mantém a Fé em Jesus como seu Salvador, melhor convicção não há.
      Até porque JESUS, este mesmo, jamais decepcionou ninguém.
      Abração, Guerreiro. OSS!!!

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  52. Grande Mestre Dárcio, muito obrigado por compartilhar de sua notória sabedoria. No momento estou refletido em toda a grandeza dessas palavras:

    "Porque se você mantém a Fé em Jesus como seu Salvador, melhor convicção não há.
    Até porque JESUS, este mesmo, jamais decepcionou ninguém."

    OSS!

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  53. Saudações Mestríssimo Dárcio Lira,

    Venho através dessas palavras buscar orientação para esclarecer dúvidas que tenho a respeito dos conflitos existenciais que enfrento no meu dia-a-dia.
    Gostaria de agradecer a confiança que o senhor, Grande Mestre Dárcio Lira, nos tem ofertado para vivenciarmos nosso Bushido, através do uso da pena e da espada, tendo como referencia Marcial os Saudosos Guerreiros Samurais e como referencia Bíblica o Nosso Senhor Jesus Cristo.
    O meu caminho tem sido muito agraciado com a formação moral e espiritual que o senhor vem nos ensinado através dos princípios transcendentes do Budo.
    Em especial gostaria de agradecê-lo por sua Visão e Dedicação em resgatar os Princípios Transcendentes das Artes Marciais e a Dâmokles Sensei, por sua valiosíssima contribuição que tem dado a Escola Dárcio Lira de Jiu Jitsu Tradicional.

    Pergunta:
    Como se daria à confissão de Fé, em nosso senhor Jesus Cristo, de um Jiujitsuka que tem o Bushido como Caminho a ser trilhado e que através das leituras Bíblicas ver nos Princípios Transcendentes do Budo a melhor forma de Servir a Deus? Se possível, gostaria que o senhor, Mestríssimo Dárcio Lira, falasse como se deu sua confissão de Fé em Jesus Cristo.

    Oss!!!
    Sensei Timótio

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    1. Bravo Timótio Sensei:
      Você fez uma pergunta muito abrangente, mas tentarei sintetizar ao máximo compreensível a resposta, em partes:
      1º - Se você quis dizer por “Confissão de Fé” aderir a uma igreja, convém saber que fazer parte de uma igreja não torna ninguém um cristão e, o pior, muitas igrejas vivem atualmente padrões de fé que nada tem a ver com o cristianismo autêntico.
      2º - Confessar a Jesus é acreditar na natureza divina dEle e aceitar Ele como Senhor de sua vida. Como isso se dá, na prática? Empenhando-se em fazer dos ensinamentos dEle o padrão de sua vida: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" Lucas 6:46.
      3º - Em A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA não afirmo em nenhum momento que o BUDO é a melhor forma de servir a Deus. Apenas, comparo os valores morais e espirituais tão carentes no cristianismo atual com os valores morais e espirituais preconizados pelo BUDO e questiono os que se dizem cristãos por não praticarem igualmente valores morais e espirituais elevados. Veja na página 29 da mencionada obra:
      “Estou falando de homens que pautam suas vidas na busca constante do desenvolvimento moral e espiritual alicerçados em princípios fundamentais semelhantes aos contidos no famoso código de conduta dos samurais, o Bushido (Caminho do Guerreiro), tais como: valor, honra, honestidade, lealdade, retidão, respeito, gratidão, benevolência...EXERCITAR SEMELHANTE DISPOSIÇÃO DE CARÁTER NÃO DEVERIA SER O OBJETIVO DE VIDA DO CRISTÃO?”
      Então, se no BUDO encontro um ambiente mais propício a me fortalecer na minha Fé e exercitar valores morais e espirituais elevados do que no âmbito de uma denominação religiosa qualquer, minha opção será o BUDO ou qualquer outro nome ou entidade que seja, isto é, que me ajude a crescer na Fé e na prática de um cristianismo autêntico.
      4º - Minha confissão de Fé: Aconteceu aos 30 anos de idade. Até então ninguém me havia incentivado a leitura da Bíblia. Ao passar a estudá-la com zelo e profundidade, conheci um Jesus cujos ensinos não têm nada a ver com as “práticas cristãs” de muitas denominações e de alguns milhões de cristãos por aí.
      Um grande abraço, ilustre Sensei. OSS!!!

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  54. É sempre bom encontrar pessoas que compartilham os mesmos pensamentos e palavras acerca de determinado assunto, isso alivia o coração em saber que não estamos sozinhos. Refiro-me aqui ao livro A BÍBLIA E O BUSHIDO DO SHIHAN DÁRCIO LIRA, eu comecei praticamente a ler esta obra agora e somente algumas linhas que meditei já foi o suficiente para alegrar-se, se o livro fosse escrito somente até estas linhas para mim já teria sido o bastante. Vou aqui escrever tais linhas.

    É importante você saber que a Filosofia Marcial estabelece uma indelével distinção entre lutador e guerreiro. Um homem forte, valente e inteligente, ou simplesmente impetuoso, poderá vir a ser um proeminente lutador, mas jamais um guerreiro na acepção transcendente da palavra.

    O fato de conhecer profundamente uma ou mais formas de combate pode até fazer dele um lutador de renome, mas não um guerreiro. É certo que a expressão guerreiro tem sido vulgarizada, contando para isso com a colaboração da literatura descredenciada em termos de Filosofia Marcial.

    Sob o ponto de vista da Filosofia Marcial, um soldado não é necessariamente um guerreiro. Para ser um legítimo guerreiro o soldado deverá ser dotado de atributos superiores de alma e espírito. Esta transcendência sempre se refletirá no curso de suas relações com seus semelhantes, alicerçada em princípios éticos e valores morais superiores.

    Reflitam praticantes.

    Isso me faz recordar as inúmeras conversas e diálogos que eu tinha com Shihan Dárcio Lira

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    1. Estimado Sifu Edmárcio:
      Esse comentário, vindo de tão aplicado estudioso das Artes Marciais, é um grande estímulo para minha perseverança no Caminho transcendente do Budo. É uma grande honra tê-lo entre os leitores de A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA; e conto com seus comentários enriquecendo os debates sobre os vários temas abordados na presente obra. Por gentileza, envie seu EMAIL e TELEFONE para darciolira@gmail.com.

      Vida longa, saúde, felicidade e sucesso. OSS!!!

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  55. Gostaria de expor mais um pensamento a respeito de mais uma leitura do livro A BÍBLIA E O BUSHIDO. Quero começar contando um pouco de minha vida marcial e o meu encontro com Jesus. As Artes Marciais estão presentes em minha vida desde tenra idade, onde fui de início influenciado pelo meu pai ex praticante de Karatê Shotokan. Tudo começou como uma brincadeira até que resolvi traçar este caminho para minha vida desde muito novo, onde mergulhei nos estudos e prática de diversas artes marciais e estudos filosóficos. A disciplina marcial e o entendimento de seu propósito maior logo fez sentido em minha vida, a meditação, exercícios físicos e leituras de revistas e somente depois livros sobre o assunto foi moldando meu espírito de um tal forma. Percebi desde o início o tão duro era o caminho das artes marciais, com anos após resolvi que isso seria minha vida e posteriormente minha profissão, estando bem ciente das dificuldades e obstáculos que iria enfrentar para conquistar espaço e repeito e ainda mais, sucesso em um meio onde não se tem muita cultura marcial. Bom, minha família havia aceitado Jesus e eu continuei com meus estudos filosóficos e marciais, até que um dia resolvi conhecer o Cristianismo e viver de sua base, mais sem abandonar aquilo que eu considerava honesto, saudável e que fazia-me longe de vícios, bebedeiras e drogas que era a prática das artes marciais. Logo veio o dilema e é ai que entro na parte do livro a BÍBLIA E O BUSHIDO, logo uma quantidade imensa de irmãos passaram a orar em minha casa, e na igreja pedindo que Deus mim libertasse desta tal prática das artes marciais, pois era considerado anti Bíblico aos olhos de muitos, logo percebi o quanto era limitado a visão de alguns, para não dizer de muitos, eu não via o Cristianismo somente sentado em uma igreja, eu via bem além, alguns irmãos paravam-me na rua e dizia; olha Deus vai te libertar disso, com o tempo eu percebi e foi provado que esses mesmos irmão é que precisavam de libertação e de seus próprios entendimentos. Eu sempre achei que um /Guerreiro de Deus não é aquele que nunca está preparado para nada, e que tudo vai ser resolvido com a mansidão, não digo isso porque sou a favor da violência, mais quantas vezes sendo obreiro da igreja na época de meu pai eu não tive que defender alguns irmãos de bêbados e arruaceiros que ali estavam querendo atrapalhar o culto ou entrar para tirar de lá suas esposas que ali estavam a orar? na época eu para sustentar a prática de minha arte marcial trabalhava de segurança armada, ai é que vem mais um dilema, alguns irmãos e ditos crentes diziam assim: irmão não é de Deus trabalhar armado, peça a Deus outro trabalho e mais uma vez eu dizia comigo mesmo que mundo esses irmãos vivem. Uma vez fiz uma tal pergunta a um aluno meu Crente a seguinte pergunta: irmão se você tiver em sua casa dormindo e entrar um assaltante em sua casa e querer fazer o mal a sua esposa e filhos o que o irmão faria? ele respondeu: eu deixaria, pois se aquilo aconteceu era porque era a vontade de Deus, fiquei estupefato com tal resposta ignorante. Bom irmão é isso que trata a parte onde é explicado o caminho do meio e onde está a santa ignorância de muitos irmão que acham que Deus está sentando no trono fazendo tudo por ele, está e a crise que trata o livro. Boa noite a todos e boa leitura.

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    1. Boa noite, Sifu Edmárcio:
      Até onde vão o fanatismo e extremismo religioso, não é?
      Primeiro, com o entendimento errôneo de que nada pode elevar um ser humano a não ser a religião, e, ainda, só se for a religião do tal fanático ou extremista – quer seja católico, protestante ou o escambau que seja do gênero religioso.
      É certo que muitos desvirtuaram o Caminho Marcial e enveredaram pela trilha deplorável da violência, praticada e incentivada por indivíduos que se auto-intitularam ou ainda se auto-intitulam professores e mestres, mas que nunca passaram de fomentadores da violência e desordem. Mas, igualmente, muitos renomados representantes de Deus (padres, pastores, bispos, papas, etc) também enveredaram por caminhos deploráveis desde passado remoto até os nossos dias.
      Então, onde o simples fato de ser religioso torna um indivíduo melhor do que um artista marcial ou qualquer outra pessoa?

      Segundo, a cegueira espiritual de alguns é tanta que sequer percebem que em algumas circunstâncias, como essas em que você os defendeu de agressões físicas, você possa ter agido como um próprio anjo de Deus posto naquele lugar por Deus precisamente para agir em situações semelhantes. Veja o caso das palavras de Mordecai para a Rainha Ester: “...e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada rainha?” (Et 4:14). Lembro-me de um incidente semelhante, quando um marginal armado de uma chave de fenda passou a assaltar e injuriar uma multidão de crentes que estavam na calçada de certa igreja evangélica. Meu filho, Sensei Darlynson, ia passando pelo local e atacou e imobilizou o marginal, salvando os crentes de maiores danos. Coincidência ou realização da Soberana Vontade de Deus? Eu, cristão, fico com essa última opção.
      Por fim, acredito que nenhum desses extremistas fica feliz em ser assaltado e ainda reclama pela falta de Segurança Pública(armada, né?) não é mesmo?
      Ilustre Sifu Edmárcio: religiosidade e hipocrisia são amigas muito íntimas desde tempos imemoriais.

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  56. Concordo plenamente Mestre Dárcio, creio que com esses nossos comentários muitos venham a nos criticar, pois tais afetam suas crenças e dogmas. Falando assim muitos vão nos apontar e dizer que não somos homens de Fé e tão pouco acreditamos em Deus, sem falar que vão dizer que defendemos as Artes Marciais e nível evangelical, mais tudo isso é porque essas mesmas pessoas não possuem a coragem de aprofundar em temas que com certeza temem diminuir a sua fé. Deus sempre esteve no caminho do meio, ou seja o equilíbrio é se formos prestar atenção o mundo vive nesse equilíbrio. Até mesmo o par de forças existentes são equilíbrios vitais para o mundo e o ser humano.

    Eu acredito que uma pessoa que segue o caminho deve ser completa fisicamente, mentalmente e espiritualmente, assim como acredito e sinto que o treino e a disciplina eleva o espírito.

    Breve estaremos com mais comentários, espero poder edificar e contribuir um pouco com meus pensamentos aqui prestados.

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  57. Aqui vão algumas dúvidas de seu discípulo Timótio,

    O constante contato de um Homem com a morte pode fazer dele um ser humano melhor? Quais são os atributos para que isso possa acontecer? Grande Mestre Dárcio Lira, o Sr. Poderia discorrer um pouco do seu conhecimento sobre as visões e as lembranças que os Grandes Guerreirtos tinham após participaram de guerras onde tiveram que tirar a vida de outros homens em defesa da sua própria vida ou da causa que eles defendiam. Como era lidar com esses sentimentos?



    Sensei Timótio.

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    1. Estimado Timótio Sensei:
      Tudo está a depender do substrato espiritual do indivíduo. A convivência com a morte pode ser simplesmente banalizada, como se vê comumente em programas policiais televisados, onde garotinhos e garotinhas são apreendidos pelas câmaras a saltitar, rindo, agitando as mãos como numa festa, enquanto ao lado deles, no meio da rua, numa poça de sangue, jaz um cadáver perfurado de balas, tendo ao seu lado vizinhos seus, parentes da vítima, bradando em alto tom a sua dor. Não se pode esperar nada de positivo na vida desses homens e mulheres do futuro. Essa banalização pode evoluir para uma dimensão mais grave, quando alguns elementos dessa comunidade enveredam na criminalidade, e já não sentem mais nada em matar alguém por um saco de pipoca. Vejo nesse último estágio que tais indivíduos atingiram um nível brutal de desumanização: já deixaram para trás toda a memória humana – do animal racional – para se reduzirem à dimensão puramente animal, e neste aspecto os predadores humanos superam a bestialidade imputada ao mais feroz animal irracional.
      Como vemos, essa banalização tendente à completa irracionalidade também acontece aqui e acolá com as forças policiais: a mídia tem apresentado com preocupante freqüência ações policiais onde pessoas são mortas inocentemente, sem esboçarem qualquer reação agressiva contra a Policia. Veja bem, não estou falando de mortes ou ferimentos por ‘balas perdidas’ durante tiroteio entre policiais e traficantes em áreas urbanas, mas de precipitações do uso de armas de fogo por pura banalização da vida do seu semelhante. Ou seja: sem um forte substrato espiritual, o agente da Lei se desvia da sua função de protetor para se tornar, pelo menos ocasionalmente, mais um predador.
      O histórico geral da humanidade em situações de freqüente convivência com a morte vai da banalização à brutalização do indivíduo, chegando mesmo alguns à total aversão à paz, como muitos sanguinários personagens da História (...Nero...Hitler... Stalin...), até os membros de gangues que assolam nossas cidades atualmente.
      Mas, não faltam bons exemplos, como Francisco de Assis (exatamente, o São Francisco de Assis) e Morihei Weshiba (este último minha referência por excelência em termos de BUDO) e uns tantos outros, que no convívio constante com a morte e outras graves adversidades desabrocharam todo potencial para a Vida que residia nos seus substratos espirituais.
      Ou seja, tudo é uma questão de ‘coração’.
      E cada um analise seu próprio coração, para determinar por qual caminho está enveredando.
      Abração, Guerreiro! OSS!!!!

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  58. Saudações ao Grande Mestre Dárcio e a todos que interagem com o Blog "A Bíblia e o Bushido", Grande Mestre Dárcio resolvi Compartilhar em seu Blog este assunto porque infelizmente estou passando por esse problema que achava que não era meu, mas pessoas que amo estão sofrendo e não sei como agir, queria poder saber o que o Grande Mestre pensa e de mais pessoas que tenham passado por esta experiência que é "DROGAS", tenho um sobrinho que tá nesta situação e já fizemos o que podíamos e ainda sim ele continua mais fraco que a droga, já internamos fica limpo por uns meses e de repente ele fica louco, procuro a forma de ajudá-lo pelos meus pais e minha irmã. Ficarei muito agradecido pelas opiniões. Obrigado mais uma vez Grande Mestre Dárcio.

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    1. Caríssimo Arnaldo:
      Realmente é extremamente difícil e nem sempre bem sucedido - ainda que não impossível -, o trabalho de resgate de viciados em drogas, porque, da mesma maneira que se dá com os alcoólatras, quase nada se alcança se não tiver na alma do viciado pelo menos uma pequena chama de desejo de largar o vício. Você mesmo dá testemunho do imenso esforço que a família já fez, sem sucesso.
      Como o espaço deste blog está direcionado ao debate sobre temas específicos do livro A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, coloco-me à sua disposição para continuarmos a tratar pessoalmente do tema DROGAS, registrando aqui meu pesar quanto a este grave problema familiar, e desejando a você e sua família vitória neste combate da Vida.
      Contudo, meu grande amigo, quero lhe deixar uma orientação oportuna e de grande valia: -Entenda que sua responsabilidade principal é para com o seu Lar: esposa e filhos. Toda sua energia espiritual, física, e seus recursos intelectuais, materiais e financeiros devem ser prioritariamente destinados à sustentação do seu Lar – essa é sua maior obrigação, e com ela, diante de Deus e dos homens, você não deve falhar.
      Ajudar é uma coisa, e devemos ajudar a qualquer ser humano, sob qualquer circunstância, naquilo que estiver ao nosso alcance. Mas, não devemos assumir a vida dos outros, ou seja, ajudar a qualquer preço. Um exemplo bem claro: Você se preocupa tanto com o rapaz viciado, que fica estressado e esquece de dar carinho e atenção a sua esposa e filhos. É o caso de muitos Pastores que se preocupam tanto em salvar as almas de estranhos que terminam perdendo “as almas” de suas esposas e filhos.
      Ajude seu sobrinho no que estiver ao seu alcance, mas não se esqueça que sua primeira obrigação é para com sua esposa e filhos. Envolva nisso todas as suas emoções e forças.
      O Todo-Poderoso seja com você e sua casa, meu amigo.
      Um grande abraço.
      OSS!!!

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  59. Minha reverência Grande Mestre Dárcio, peço desculpas Grande Mestre por se fazer desviar do real sentido que o blog nos oferece que é debater sobre o livro "A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, e agradeço a compreensão e obrigado pela sua disposição em me ajudar, pois a situaçao é delicada oss...

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    1. Estimado Arnaldo:
      Não é um caso para pedido de desculpa. Como lhe falei, entendo perfeitamente a situação. Foi muito bom você nos ter posto a par, pois assim nos proporciona a oportunidade de somarmos forças com você. Tenha a certeza de que poderá contar comigo naquilo que você entender que posso ajudar. Apenas lhe peço que avalie criteriosamente o que eu lhe disse sobre os cuidados com o envolvimento emocional com o problema. Fiquemos em contato.
      Um grande abraço, Guerreiro. OSS!!!

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  60. Saudações Mestríssimo Dárcio Lira!
    Obrigado pelo convite, para mim é uma honra termos este contato!

    Sou faixa Preta de Judô, Faixa azul de Jiu Jitsu, estudande de educação física e frequentante da igreja cristã Gileade...

    Quando me deparei na internet com o livro A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA, primeiramente o nome do livro me chamou atenção por se tratar de assuntos os quais eu desde criança tive interesse e sempre estudei em paralelo as minhas atividades de forma particular, até hoje.

    Os capítulos: Deus e os homens de guerra - Um caminho do meio para os cristãos - Quem se habilita a ser um bom exemplo - O dojo e a igreja, foram os que me causaram mais impacto; a comparação dos guerreiros de Deus com os samurais bem como suas condutas e exemplos, o exemplo do centurião, guerreiro voraz que reconheceu o poder de Deus, todos os filmes mencionados (que são por sinal alguns de meus favoritos), a história de Saigo Takanori, a importância do dojo assim como a reverência que temos que ter a ele por representar muitas coisas, assumir as responsabilidades até as últimas consequências, fazer por merecer a vida...realmente foram especiais para mim e fiquei muito feliz em ler o que está escrito no 4° parágrafo da pág. 33, pois eu sempre pensei desta forma no que se refere a Deus se agradar com os valores marciais...
    Li o livro durante todo o ano de 2012 e sempre que ia trabalhar, no caminho, pensava nestes tópicos acima, sempre, e a cada Domingo depois de chegar da igreja e antes de dormir percebia que eu estava cada vez mais forte espiritualmente, marcialmente e como ser humano em geral; Posso garantir que este maravilhoso livro teve fundamental importância nisso, são assuntos e exemplos nos quais sempre me baseei, mas ao ler A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA aprendi muito mais e pra mim ler o livro foi como uma aula direcionada e especial.
    Estou divulgando esta maravilhosa leitura aos conhecidos.

    Shihan Dárcio Lira gostaria de deixar aqui minha gratidão e agradecimento pelo que foi reforçado e construído em mim através de suas sábias palavras de moral, experiência e conhecimento!
    Muito obrigado!
    OSS!

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    1. Prezado Professor Daniel Aragão,
      Cordiais saudações.

      Fico imensamente feliz em saber que a mensagem do livro lhe serviu de estímulo para que você fortalecesse mais ainda seus valores espirituais (bem elevados, pelo que evidenciam suas palavras). De fato, A BÍBLIA E O BUSHIDO não é um livro prá quem não tem valor suficiente para encarar uma autoanálise sincera, como muitos pseudocristãos. Alguns leitores já me perguntaram quando viria o próximo livro. Pelo menos com uma abordagem semelhante, tão cedo não será necessário publicar outro livro – a não ser reeditar este – pois a quase exatos três anos da 1ª edição, eu não retiraria nenhuma palavra do que nele está escrito. Lamentavelmente, nobre Professor Daniel, para melhor praticamente nada mudou, senão para pior, com respeito aos vários temas do livro. A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA continua um livro atualíssimo e ainda o será por muito tempo.
      Agradeço por suas palavras e pela divulgação que você está fazendo – muitas pessoas estão carentes da mensagem do livro.
      Coloco-me ao seu inteiro dispor para esclarecer alguma citação ou assunto que não tenha ficado suficientemente compreensível, ou para aprofundarmos a discussão sobre algo de seu interesse dentro dos temas apresentados no livro.
      Um forte abraço e muito sucesso para você.

      No espírito transcendente do Budo,
      Meu sincero agradecimento.
      OSS!!!

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  61. Show! Excelente! Verbalizado com clareza, muito acessível sem, contudo, se eximir de elegância.
    Inteligente mix de fatos históricos, citações persuasivas, atualidades; A Bíblia e o Bushido discorre sobre ética, moral, que hoje são valores quase esquecidos, mas indispensáveis para o desenvolvimento harmônico da sociedade.
    Enfim, achei apaixonante a leitura. Com certeza a obra garantiu o que se propôs o Autor: transmitir cultura, orientar e principalmente, também semear seu próprio código de honra.
    Parabéns Mestríssimo Darcio Lira.

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    1. Minha querida irmã Socorro Lira: Seu imenso valor humano, sua reconhecida sinceridade e elogiável cultura fazem do seu comentário um poderoso estímulo para que eu permaneça inabalável no Caminho que abracei. Você sintetizou muito bem o propósito que me levou a escrever este livro: semear meu próprio código de honra. Seria uma deplorável contradição que eu falasse sobre valores os quais eu não vivo. Realmente, o espírito do livro A BÍBLIA E O BUSHIDO, A IGREJA CRISTÃ EM GUERRA é o meu próprio espírito. Espero mais participações suas neste foro. Transmita minhas saudações aos nossos familiares e amigos acreanos. Desejo-lhe vida longa, saúde, prosperidade e Paz! Beijão.

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  62. OSS, saudações MESTRE DÁRCIO LIRA, gostaria de lhe agradecer pela magnifica obra,tive um crescimento espiritual muito grande em minha vida após a leitura, aliás desde que comecei a fazer parte dessa familia que é a EDLJJT, minha vida mudou completamente. Desejo-lhe uma vida longa, repleta de paz e saúde! (ps: confesso que estou torcendo por uma proxima obra) FORTE ABRAÇO! OSS...

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    1. Estimado Walisson: Obrigado por seu comentário. Fico feliz que a mensagem do livro lhe tenha proporcionado boas impressões. Retribuo carinhosamente seus bons votos. Quanto a uma possível próxima obra, vamos esperar que os assuntos abordados neste livro sejam mais bem esmiuçados e metabolizados pelos leitores, até porque 100% dos questionamentos que levanto no livro estão a cada dia mais evidentes.Aí eu teria que publicar novamente o mesmo livro. Abração, Guerreiro. OSS!!!

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  63. Sr.Darcio por favor diga-me o significago da palavra DANADO pois o q ue se compartilha nas redes socias e que usando esta palavra estamos amaldicoando nossos filhos, como assim?Faco essa pergunta ao sr. Por que sei q tens um atleta chamado TA DANADO e em sua historia de vida eu o vejo como vencedor sobre todos os aspectos nao!?..Ah!eu costumo dizer que meu filhote de 1 ano e 2 meses ta muito danadinho....rsrs


    Abraços fraternos Mônica Sales

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    1. "Não chamem seus filhos de danado, pois vocês estão amaldiçoando os mesmos!!!” Xiiii.... Danou-se!!!!
      Amiga (permita-me chamar-lhe assim, para relaxar mais nossa conversa e o assunto, rsrsrs): realmente um dos significados que o Dic. Aurélio nos dá para a palavra “Danado” é “amaldiçoado”. Mas, nosso vocabulário é imensamente rico e vivo, e o mesmo Dic. Aurélio dá outros sentidos, como sejam: travesso, inteligente, jeitoso, esperto... portanto, excelentes sentidos. Veja o caso do nosso Carlos Eduardo, o “Tá Danado”. Um ser humano maravilhoso. De onde veio o apelido? Era muito irrequieto nos treinos, não conseguia ficar parado um só instante; então seu Professor - meu filho Darlynson Lira - reclamava dele constantemente: “Fica quieto, macho!” “Esse cara tá danado, não fica quieto um só instante”. E o apelido 'pegou'. Ou seja: nada de 'amaldiçoado', apenas irrequieto, agitado... como o seu filhote danadinho – cheio de saúde (não é uma bênção de Deus?). Pois é, nuança do idioma riquíssimo e extremamente vivo que é o nosso Português..['danado' esse nosso idioma, né? rsrsrs] Veja só as expressões:"- Caba danado, véi, fez vestibular prá 3 faculdades e passou em todos eles!" (danado = inteligente);"– Caba danado, pois num é que ‘ganhou’ mesmo aquela menina?" (danado = conquistador);"- Caba danado, 5 bandidos tentaram assaltá-lo e ele meteu a pêia em todos eles!" (danado = valente). Onde está a maldição nisso? Agora, se a palavra cai na boca de um religioso fundamentalista, radical, ela só vai significar ‘maldição’ mesmo. Afinal, é só o que muitos religiosos têm no coração são sentimentos negativos. Fazer o que? Obrigado por sua participação, um beijo no seu ‘danadinho’ (rsrsrsrs), e continuo a seu dispor. Fiquem na Paz! Abraço,

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  64. Caro Mestre Dárcio Lira:
    Comprei o livro recentemente e comecei a ler devagar (Um livro como esse, na minha humilde opinião, deve ser lido de forma lenta, degustando cada frase, cada palavra, pois elas contém substancial conteúdo).
    Estou ainda no início do livro, mas não pude me furtar a comentar sobre a brilhante reflexão que o Sr. nos conduz a experimentar quando indaga: QUE PENSAR DE UM DEUS QUE PROÍBE MATAR E AO MESMO TEMPO INSTITUI A PENA DE MORTE? fato intrigante e desafiador para qualquer Cristão que esteja lendo com a mente aberta e apto para aprender, mesmo que discorde.
    Estou ansioso para continuar lendo, entretanto manterem o ritmo lento pois uma obra dessa é rica demais para captar os detalhes senão por um olhar atento e aberto.
    Para mim, uma coisa é certa, finalmente alguém escreveu um livro que aborda minhas duas paixões: BÍBLIA e ARTES MARCIAIS.
    Paz e Bençãos
    Márcio Cunha

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    1. Meu prezado Márcio: agradeço-lhe por seu comentário e, de coração, rogo a Deus que a leitura deste livro possa agregar valor à sua vida.
      Fraternalmente, em Cristo,

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  65. Mestre Dárcio Lira..
    A palavra de Deus diz que o Espírito Santo é discernido em seu habitat, assim como o samurai é identificado no momento em que o mesmo desembainha sua Katana e a impunha. Tudo isso devido a postura de ambos. Diante de tal fato eu quero parabenizar-lhe mestre, pois o pouco que lhe conheci pude ter a certeza de que com ambas as espadas ( a bíblia chamada de espada e a katana para um samurai ) o senhor seria identificado não só como Samurai, mas como um homem de Deus. Pra mim é uma honra entrar para sua escola, pois tenho convicção de que serei ricamente edificado. Parabéns Mestre e que Jesus abençoe o senhor e sua família.

    Pr. Julio Cesar Maia

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    1. Ilustre Pastor Júlio César, A Paz do Senhor! Agradeço por seus comentários e tenho certeza de que do modo como estamos de coração aberto e sincero, haveremos de nos enriquecer mutuamente. A ESCOLA DÁRCIO LIRA DE JIU JITSU TRADICIONAL-EDLJJT conta com a força da presença conosco, e de suas orações. Um carinhoso abraço, no espírito transcendente do BUDO. OSS!!!

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  66. Parabéns GM Dárcio Lira pela sua excelente apresentação e analogia sobre os diferentes temas, em especial a dicotomia da aceitação existencial do crente cristão com o Guerreiro Samurai...como crente, este livro deu-me uma percepção totalmente inovadora, são as 2 faces que me separavam, mas que sem dúvida após analise e leitura, é a mesma moeda com 2 lados e de que em nada são diferentes. Agradeço imenso pela sua pesquisa e a oportunidade de aprender consigo nesta sua obra! Com isto sinto-me ainda muito mais motivado de um dia de o puder conhecer pessoalmente Grão Mestre Lira e de um dia ter o merecimento e a honra de ser um dos seus Cintos Negros e ajudar a propagar a sua Arte Marcial, com a sua ajuda, a do Sensei Darlynson e restante familia!
    Com os meus sinceros Parabéns, Respeito e muita Admiração.
    Muitas Bençãos,
    OSS!
    Nelson Pinto

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    1. Prezado Nelson Pinto, fico feliz que a leitura de A Bíblia e o Bushido tenha agregado algum valor positivo em sua vida. Sinta-se à vontade para manifestar neste Espaço do Leitor seus comentários ou críticas sobre algum assunto do Livro que porventura lhe chame à atenção. É uma honra tê-lo aí em NEW YORK-USA como membro de nossa Grande Família de BUDO. Que 2014 lhe seja um ano cheio de alegria, saúde, felicidade e lhe traga a realização de todos os seus projetos pessoais. Um grande abraço. OSS!!!

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  67. Com foco narrativo na terceira pessoa, a obra escrita por Dárcio Lira “A Bíblia e o Bushido – A Igreja Cristã em Guerra” é dotada de relevante material relativo ao âmbito do espírito humano, retratando a atuação da Igreja Cristã dos primórdios aos dias atuais. Concatenando as similaridades entre os valores espirituais e morais praticados na Bíblia e no Bushido e fazendo uso de uma larga e eclética fonte de pesquisa, o autor relaciona fatos históricos, narrativas da cultura geral e mensagens de natureza doutrinal extraídas da Bíblia Sagrada, material perfeitamente encaixado no contexto análogo, ao qual se propõe o titulo do livro.

    Sua visão, claramente perceptível nos diversos assuntos abordados, denota a verdadeira essência do guerreiro descrita em seu livro. Os diversos tópicos, sempre bem fundamentados nos mostram as escrituras sagradas sob a ótica de um guerreiro, como elas verdadeiramente o são: Uma coletânea de livros das guerras de Deus. Sem lançar dúvidas nos traz orientações e clareza dos fatos, nos convidando para uma experiência verdadeiramente cristã, salientando que a prática das artes marciais, não é incompatível com a vida cristã autêntica, em verdade, ambas servem ao propósito de resgatar em seus discípulos valores como honra lealdade gratidão e respeito.

    O caráter eclético aliado a profunda natureza marcial, propõe ao longo da obra,
    questionamentos e a auto-reflexão, o que estimula no leitor o resgate de princípios morais e espirituais indispensáveis à construção de um caráter sólido e nobre, como daqueles cujos gloriosos feitos eternizaram seus nomes nas paginas da Bíblia Sagrada e da Historia da Humanidade, princípios estes, tão distantes da realidade atual.

    A obra escrita por Dárcio Lira chega em uma ocasião oportuna. No momento atual de nossa historia, em que a sociedade encontra-se à deriva, a igreja volta a ser perseguida sob o estandarte da defesa da liberdade de pensamento, assumindo uma postura acuada, tímida. Tendo o apoio de grupos com os mais escusos interesses e a mídia, que se utiliza do direito à liberdade de expressão e ajuda com outros fatores a vender a imagem da liberdade individual sem limites, manipulando pessoas que apenas possuem olhos, senão para aquilo que agrada suas vidas libertinas, atiram para todos os lados, agindo com desrespeito sem se importar com valores morais e espirituais, não atentando para o rumo que tais atos podem levar a humanidade. Sem seleção de classes ou credo, o livro, trata de conflitos da fé cristã, propondo o resgate de valores perdidos em uma sociedade de propósitos individualistas.

    Para ambos os públicos, cristãos e céticos, o livro servirá como uma verdadeira fonte de inspiração, na percepção e resolução de questionamentos do evangelho e fenômenos sociais.

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  68. Tive o privilégio e a honra de receber o livro das mãos do Grande Mestre Dárcio Lira, cuja fama o precede por toda a trajetória dentro e fora dos Dojo. O livro revelou-se um passeio pelo que há de melhor na leitura, que é a possibilidade de "viajar" e conhecer terras e épocas tão distantes.
    Mas o mais importante da obra é a tomada de posição. Numa sociedade dominada pelo relativismo moral, na qual, como diz o Professor Luiz Felipe Pondé, a praga do politicamente correto cerceia as liberdades individuais mais essenciais de um mundo livre, o livro tem o mérito de levantar uma voz firme para defender valores milenares, e porquê não dizer bíblicos? Valores estes que, ao serem proclamados por qualquer indivíduo, outorgam ao mesmo a acusação de reacionário (nada mais honroso ao meu ver).
    Citando o Reverendo Martin Luther King: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons", está mais do que na hora de os bons; samurais ou não; católicos, protestantes ou judeus; se levantarem para reerguer os pilares da nossa civilização.
    Sabemos que a salvação é pela graça do Nosso Senhor, mas também está escrito: "os tímidos não herdarão o Reino dos céus" Ap 21-8.
    Parabéns Mestre Dárcio, Oss!

    Ass: Thiago De La Torre

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  69. I am enthusiastic to begin reading the teaching and philosophy of Darcio Shihan, his life of integrity and his contribution to the practice of martial arts are truly an inspiration.

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    1. Prezado Professor James Coleman, é uma honra ter você entre nossos leitores.Desejo mesmo que a leitura possa acrescentar valores positivos a sua vida. Aguardo seus comentários. Um fraterno abraço. Em Cristo,

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  70. In response to the first three chapters of The Bible and Bushido: A Christian Church in War.
    I have read through the first three chapters numerous times. I can only hope that my translation is correct and I do not misinterpret or conclude incorrectly in regard to the text by Darcio Lira Shihan.
    The contrasting nature of God portrayed in the Old Testament as to the nature of Jesus presented in the New Testament is discussed. This is a juxtaposition often seen by many contemporary readers as an incongruent or flawed aspect of the Holy Bible. The nature of God is difficult to understand and perhaps we as humans are not meant to understand. However, I believe it is not our place to question the nature or will of God. We are called to trust through faith, and be still to hear the message God has for us.
    Through discipline and faith in our servitude we can achieve the stillness and openness to feel the presence of the Lord. Many atrocities have been committed against humanity by those who claim to defend the banner of God. Master Lira brings up an interesting point that even when opposing faiths are in battle it is the individual belief that both are doing the will of God. As Master Lira, I do not wish to judge the “spiritual legitimacy of war”. It is not my place to do so. Many of these battles are fought over land and resource with religion as the excuse or “disguised as religious cause” (Lira).
    The way of Bushido, is a way of loyalty and servitude. We must all give an account and I believe we were created to be accountable. The pure heart will seek out accountability, which reflects enlightenment. Those enlightened and able to feel the presence of God will not be self-serving. To be like the Ronin and without a Master is to be in a state of unrest. Ironically this is how I came to know Darcio Shihan. My goal was to be a part of something bigger and to follow one whom I believe to be a model of integrity on and off the tatami.
    Jesus was a man of peace and love, but I do not know if it is correct to consider him a pacifist by modern standards. During his time the world was in a state of unrest. In his community the fanatical atmosphere was one conducive to producing zealots and extremist. The military and empirical presence often resulted in desperation and just as is the case today the results are extreme factions. Jesus shifted the paradigm by being a man of peace. But He was not a man of apathy or inaction. Jesus instructed his followers on the danger of being neither hot nor cold. At any moment Jesus was willing to give his life in service of his Master. We see this again in the samurai who also embodied loyalty and servitude as previously mentioned.
    I have dedicated almost my entire life to martial arts but I do not like violence. I have seen far too much violence and try at all cost to resolve things peacefully. However, I do believe we are called as Christians to defend those who cannot defend themselves, and speak for those without a voice. As Master Lira advised me when I was troubled over a tournament “we are meant to be in the crowd, but stand apart from the crowd. “ I believe that Master Lira was speaking of integrity and being a model for others. This parallels our callings as Christians to be “in the world but not of the world”.
    From what I have read thus far, the book is a call to arms for Christians and those who endeavor to live by the Bushido code. It is difficult for me to decode at times due to my language barrier and I only hope that I draw reasonable hypothesis in regard to the meaning. My task in not only translating, but truly understanding the book, is difficult. However, this challenge I find meaningful as an act of servitude and gesture of accountability. Thank you Darcio Shihan, for sharing this with me. I look forward to the following chapters and will continue to respond as best I can.
    J.Coleman

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    1. Magnifica síntese, Prof. James Coleman, parabéns! Fico muito feliz em ver que você está compreendendo a mensagem do livro. Qualquer dúvida ou discordância sobre algum ponto específico da leitura, sinta-se à vontade e em total liberdade para dizer. Um forte abraço.

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  71. A Middle Way for Christians- In response to an excerpt from Bible and Bushido by Darcio Lira

    Irish philosopher Edmund Burke said, “The only thing necessary for evil to triumph is for good men to do nothing”. (Burke 1729-1797)
    Darico Shihan begins this chapter of his manuscript with similar quotes by Einstein and Gandhi. It is difficult to conclude if cowardice is the result of violence or if in fact the catalyst for violence. What is clear is that cowardice, desperation, and fear are not qualities of Bushido, and are definitely not qualities of Jesus.
    Darcio Shihan proposes a middle path. In his proposal I believe what to be described are parallel paths traveling along side a main road. These parallel paths seem to represent balance and the main road as life, or global conscience. Traveling the main road is inevitable as a progression through life. I would reason that it is the awareness of the parallel paths that separate the enlightened journey from that of the blind traveler. One path is representative of peace, and the other a sword.
    “Courage is not simply one of the virtues but the form of every virtue at the testing point, which means at the point of highest reality. ” (C.S. Lewis 1898-1963)
    I do not take sword to represent aggression, or war. The sword is a symbol of honor and the willingness to maintain peace at all cost, much in the same way the sword represented the spirit of the samurai.
    Another analogy of the parallel paths is perhaps their symbolism of the Old and New Testaments, which make up the Holy Scriptures. It is the consideration of both parts, which is necessary for a holistic understanding of Gods revelation to humanity.
    Just as we can not understand God’s message with out the Old laws and the New examples modeled by Jesus, we can not hope for peace without being willing to act. However, true earthly peace is most likely an abstract concept, and something that will not be experienced on the earthly plane of existence. The peace, which is possible in our earthly existence, does not come without sacrifice.
    Master Lira gives a visceral account of the cost the apostles of Jesus were willing to pay for peace in his listing of their martyrdom. Just as the samurai believed, dying for their master was in fact a good death.
    It seems in my own daily life the more I strive for a peaceful existence the more I am tested by those around me. This is perhaps not always the intentional foolishness of those who test me, but my own developing awareness of the noble path. As we become more enlightened it is difficult to not simultaneously become less tolerant to those who travel another path. However, as Master Lira discussed, and how we are instructed by the Holy Scriptures, we are called to respond to all with patience and compassion. Here we become aware of one of the ultimate challenges of a pursuit of a noble path. We must respond with intention to open the eyes of the foolish so they may see their ways that are deviant form a path of enlightenment. Thus we provide hope. At the same time we must not find ourselves drawn into the chaos of those who challenge us. “ It is foolish for the wise person to argue with the fool. Sometimes we must simply put the fool in his place” (translated from Lira). This balance of awareness that must be maintained is the “Middle Way”….”the procedures that are used to manage existential relations without deviating from the path”. (Lira)
    Lira concluded the chapter with a wonderful fable I believe to be of Eastern origin. In the fable of the snake and a small town, we see how quickly one can become the same terror which they fought against, when power falls into the hands of those with impure hearts. When terror or aggression simply changes hands in the exchange we can easily see how peace cannot be achieved. The chapter evoked the torture and violations of human rights committed at Abu Ghraib, and Guantanamo Bay.

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  72. In response to A God at the Service of Christians: excerpt from Bible and Bushido by Darcio Lira.
    I have been working through the manuscript one chapter at a time, as provision for translation and consideration of the text. This chapter was longer and took me longer to translate. I began to feel frustrated that I had not read and responded to the text in the time I had intended. However, the timing of God is always perfect. When finally able to read the chapter my heart was filled with peace as it was so relevant to my current situation.
    Willing servitude I believe to be the surrender of ego and vanity. One must be willing to embody a cause and carry on traditions much larger than self. In this we give of ourselves. We give our loyalty and our talents to spread the message of the master.
    Darcio Shihan, discusses the story of the rich young ruler who requested to follow Jesus. The wealth accumulated by the young man prevented him from serving with his whole heart and this reflected a self-serving attitude making it impossible for him to be a disciple. “Only a spiritually free person is able to make commitments to the ultimate consequences” (Lira). We cannot be spiritually free when our pursuit is wealth or the accumulation of objects. In many stories form different religions we see this example. Often the prophet seeking enlightenment must shed the desire of wealth or deny the normative expectations of society.
    A Buddhist quote calls us to be a “willing participant in world full of sorrow” (source unknown). Jesus says “Even as the Son of Man came not to be served but to serve, and to give his life as a ransom for many.” (Matthew 20:28) Later in Matthew we read that the strongest of character and purest of heart will be called to serve and humble themselves; resulting in Gods exaltation.
    It is my belief that those pure of heart will always desire to be a part of something larger and live as reflection of their master and collective consciousness. This expands beyond a tribal camaraderie but to a sense of place in the world. We define our existence by perceived boundaries. If our world is one of self-gratification our place in the world becomes an illusion. Humanism considers man as the measure of all things. This concept is the antithesis to spiritual accountably and leads to a false sense of self-importance. The example of the Ronin resonates strongly with me, and served as the perfect illustration to further my connection to the chapter.
    Another excerpt, which I found very poignant, was Darcio Shihan’s reference to “theological speculation” and “scrutinizing of the will of God”. As a reader and lifelong learner I often find myself in this position. I must remind myself that it is not my place to question but it is my calling to serve. Honoring our duty brings meaningfulness to our existence and as Darcio Shihan says “ the empty idea of personhood is avoided”.
    Just as the samurai where willing to commit the ultimate act of service through seppuku, we must be willing to deny our sense of self, thus killing our pride and vanity if were are to serve with a willing and loving heart. Gandhi said “The best way to find yourself; is to lose yourself in the service of others.”

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    1. Prezado amigo Prof. James Coleman:

      Seus comentários são precisos e muito estimulantes para mim.
      Sinto-me muito honrado e feliz por você demonstrar real interesse pelo conteúdo do livro, ainda que você seja totalmente livre para discordar de uma ou outra opinião minha sobre os assuntos abordados, quando bem achar oportuno.

      Duas frases me despertaram especial atenção nesse seu último comentário. A 1ª) “This expands beyond a tribal camaraderie but to a sense of place in the world.”; e a 2ª) “Humanism considers man as the measure of all things. This concept is the antithesis to spiritual accountably and leads to a false sense of self-importance.” Realmente a microvisão de camaradagem tribal, ou grupal, e a exaltação – senso exagerado de auto-importância - da espécie humana como centro da criação divina, tem distanciado cada dia mais a nossa espécie de sua real função dentro do contexto Cósmico, como se o próprio Universo tivesse sido feito para a glória do homem, e não para a glória de Deus.

      No curso desses longos anos de Magistério no Caminho, vi muitas pessoas até bem intencionadas se desviarem do Caminho, ou abandonarem nossa Causa, para não perderem a amizade de grupinhos que nada lhes acrescentam em termos de desenvolvimento e transcendência humana. Ou seja, na visão míope deles, manter a amizade do grupinho, com o qual na mediocridade deles eles se identificam, é muito mais importante do que se envolver com uma Causa de interesse maior para a Humanidade.

      Muito obrigado por sua participação neste Fórum.

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    2. Mestre , boa noite.

      Queria antes agradecer pela bela leitura que estou tendo o prazer de apreciá-la.

      Dado momento o senhor menciona o fato de Deus punir severamente aquele que desobedece seu pai ou mãe e de pessoas que utilizam isso como argumento falando que não amarão um Deus que manda matar e por fim o senhor menciona " dispensação da lei e dispensação de graça" eis nesta frase minha dúvida.

      Oss!!!

      Ass: Samuel Bastos

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    3. Prezado Samuel, fico feliz que a leitura esteja sendo agradável.
      Meu amigo, “dispensações” , segundo a Teologia Bíblica, referem-se a 07 (sete) períodos distintos em que Deus trata com o Ser Humano de acordo com a capacidade deste em conhecer a vontade de Deus , ou, com outras palavras, harmonizar-se ao Plano de Deus para com sua Criação.
      Por exemplo, a primeira Dispensação teria sido a ‘Dispensação da Inocência’ que vai de Adão e Eva até o Dilúvio. Então, fica bem fácil entender que a ‘DISPENSAÇÃO DA LEI’ refere-se ao período em que o Povo de Deus (ou o Homem, generalizadamente) esteve sob o peso da LEI MOSAICA... até o início do ministério de JESUS CRISTO, quando teve início a DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, até os nossos dias.
      Baseados nessas distinções, alguns religiosos defendem que as penalidades instituídas por Deus diziam respeito APENAS aos períodos dispensacionais anteriores a Jesus Cristo. Assim, as penalidades (incluída a Pena de Morte) da Lei Mosaica teriam caducado, perderam sua validade. Por conseguinte, a única resposta Divina em voga para as transgressões humanas seria o Amor e o Perdão incondicional, que, segundo alguns, são os únicos valores que regem a ‘Dispensação da Graça’.
      Três “poréns”: 1) A LEI não foi revogada por Jesus; e 2) O Amor não existe sem a Justiça; e 3) A Justiça não existe sem o Julgamento do infrator da LEI.
      Portanto, todos os que cometem pecado (atitudes erradas deliberadas) continuam sujeitos a JULGAMENTO, e, assim, sujeitos às punições (castigos ) da LEI.
      Obrigado por sua participação neste Fórum.
      Um fraterno abraço.
      OSS!!!

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  73. Oss mestre Dárcio,

    Trago hoje um questionamento que me fiz em dado momento da leitura do livro e queria saber de sua sabia opinião.
    No capítulo " Os Samurais e o Cristianismo" no ano de 1549 o cristianismo é introduzido no japão por Fco Xavier essa expansão tem sucesso por dado momento ,mas entra em declinio quando há ali conflito de interesses entre as coroas portuguesa e espanhola.
    Minha dúvida: Será que o objetivo era mesmo propagar a palavra de Deus ou era tudo só uma relação de ganho de poder ?

    E por fim será que o fracasso dessa expansão cristã falhou no oriente justamente por isso ?
    Atenciosamente,
    Samuel Bastos

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    1. Meu prezado Samuel,

      Perdoe-me a demora em responder sua pergunta. Devo ter passado sem ver o e-mail que o sistema envia para mim quando são feitos comentários.

      Quanto aos seus questionamentos, você mesmo os respondeu:
      Os interesses imperialistas do Vaticano sempre estiveram, como estão ainda hoje, acima dos interesses do Cristianismo autêntico. O Vaticano sempre visou, acima da conquista de almas para Deus, conquistas econômicas e políticas ou seja: PODER!

      Contudo, no viés dos interesses imperialistas do Papado, sempre existiram, pessoas sinceramente dedicadas e fiéis ao Cristianismo autêntico; a estas pessoas se deve a sobrevivência até nossos dias, da memória e prática do verdadeiro Cristianismo - aquele que sempre visou unicamente a implantação de um Reino de Deus nos corações dos seres humanos.

      Quando foi estabelecido o Imperialismo Papal, o Reino de Deus cedeu lugar a um Reino de Homens, e passou a brigar por espaços com as mesmas armas com que eram estabelecidos outros reinos seculares: política, politicagem e FORÇA, desvirtuando o projeto de Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo.

      Daí, usando os mecanismos expansionistas comuns, a Igreja Cristã cresceu, mas o Cristianismo regrediu.

      Obrigado por seus comentários.

      Um grande abraço.

      OSS!!!

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